O sistema australiano de rastreabilidade de bovinos – Nacional de Identificação de Animais (National Livestock Identification System – NLIS) – não está funcionando de forma eficiente, disse o ex-presidente da Associação Australiana de Carne Bovina (Australian Beef Association – ABA), John Carter, aos produtores de carne bovina dos Estados Unidos da organização Fundo de Ação Legal de Produtores Rurais e Pecuaristas (Ranchers-Cattlemen Action Legal Fund – R-CALF) em uma convenção realizada em Denver, Colorado.
Carter foi convidado para dar aos produtores de carne bovina dos EUA um resumo do esquema de identificação animal da Austrália e seu estágio de desenvolvimento. A presidente da ABA, Linda Hewitt, disse que os representantes do Meat and Livestock Australia (MLA) nos EUA estão continuamente falando aos produtores dos EUA sobre o aparente sucesso do esquema na Austrália. “Carter alertou nesta convenção que o NLIS está estabelecido somente em um Estado (Victoria) e que o chefe do Comitê de Implementação (Tony Britt) admitiu que a taxa de perda de identificadores é de até 5%”.
“Carter pôde informar na reunião sobre a desconhecida taxa de insucesso do sistema de identificação na Austrália. Ele disse aos produtores norte-americanos sobre o contínuo atraso na leitura dos dados de abate nos bovinos de Victoria, e que nenhum bovino começou a ser lido e rastreado através dos Códigos de Identificação de Propriedades (Property Identification Codes – PICs) ainda, somente na entrada e na saída de leilões. A “rastreabilidade até a propriedade” e a “certeza sobre a entrada de carne bovina na cadeia de alimentos” são os impulsos gerais do programa de identificação e esses não estão sendo feitos. Ele também pôde destacar as contínuas deficiências do programa, que parece estar intratável, desde o início”.
Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint