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Austrália quer exportar mais carne para a China

A Austrália está pressionando fortemente para expandir suas exportações de carnes vermelhas à China. Uma delegação do Meat and Livestock Australia (MLA) visitou mais de 140 importadores e varejistas em uma visita de 10 dias. O gerente regional para o sudeste da Ásia e China do MLA, Glen Thompson, disse que o mercado é quase 100% suprido pela produção doméstica, mas somente seu tamanho já apresenta uma oportunidade animadora para a indústria de carnes vermelhas da Austrália.

A Austrália está pressionando fortemente para expandir suas exportações de carnes vermelhas à China. Uma delegação do Meat and Livestock Australia (MLA) visitou mais de 140 importadores e varejistas em uma visita de 10 dias.

O gerente regional para o sudeste da Ásia e China do MLA, Glen Thompson, disse que o mercado é quase 100% suprido pela produção doméstica, mas somente seu tamanho já apresenta uma oportunidade animadora para a indústria de carnes vermelhas da Austrália.

A indústria de carnes vermelhas da Austrália está buscando oportunidades atém do mercado de produtos com valor agregado, particularmente cortes de baixo valor destinados a foodservices e varejo.

A China tem sido historicamente um pequeno importador de carne bovina e um mercado maior para cortes não tradicionais de carne. Antes do primeiro caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) dos Estados Unidos em 2003, este país era o maior fornecedor desses produtos à China, seguido por Austrália. Desde 2003, a Austrália tem sido o principal fornecedor de produtos de carne bovina para a China, seguida pelo recente crescimento do Uruguai, informou a economista da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF), Erin Daley, ao site MeatingPlace.com.

A China declarou sua fronteira aberta à carne bovina dos EUA em junho de 2006, mas os dois países não chegaram a um acordo sobre as condições para retomada do comércio.

Daley disse que o consumo per capita de carne bovina na China é “extremamente baixo”, de cerca de 6 quilos, comparado com o consumo de carne suína, de quase 30 quilos. “Entretanto, existe um grande potencial de crescimento no consumo de carne bovina per capita”, disse ela.

Um melhor indicador da demanda, disse Daley, é o comércio de carne bovina para a região, e não das exportações diretas para a China. Desde o meio de 2007, a escassez de carne suína na China tem levado a maiores preços para todas as proteínas, incluindo um aumento de 75% nos preços da carne bovina, indicando um potencial para expansão das importações.

As exportações de carne bovina para a região da Grande China foram 150% maiores durante o primeiro trimestre de 2008 comparado com o mesmo período do ano anterior. As exportações dos EUA no trimestre aumentaram quase 300% e totalizaram 11.461 toneladas, comparado com um aumento de 77% nas exportações da Austrália, para um total de 3,03 mil toneladas, de acordo com Daley, dizendo que os EUA continuam tentando estimular a demanda por carne bovina local no país.

O Brasil, cujas exportações aumentaram 268%, para 24.162 toneladas, é o maior fornecedor à região.

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