Austrália: taxa sobre emissão de carbono pode custar US$30 milhões/ano aos frigoríficos

Recentes avaliações do impacto do preço do carbono na indústria de processamento de carnes vermelhas da Austrália mostraram que, na ausência de qualquer tecnologia de diminuição, a indústria passará por uma queda de 7,2% no superávit operacional bruto total. Isso equivale a mais de $A 29 milhões (US$ 29,65 milhões) por ano em dólares no valor de 2010-2011.

Além disso, os processadores australianos que agora são requeridos a comprar e entregar ao Governo uma permissão para cada tonelada de emissões de dióxido de carbono que produzem estão atualmente registrando uma queda de 8,5% no superávit operacional bruto total, ou mais de A$ 11 milhões (US$ 11,24 milhões) nos valores de 2010-2011, mostrou a avaliação.

Embora todos os processadores devam ser expostos ao repasse de custos dos fornecedores de energia, a diferença real no esquema de redução de carbono australiano tem sido a inclusão do processamento de alimentos primários e, em particular, os sistemas de tratamento de águas residuais no setor.

Nenhum outro país até agora expôs sua indústria de processamento de alimentos primários a esse custo, disse o Conselho da Indústria Australiana de Carnes (AMIC). Com mais de 65% da produção de carne bovina da Austrália destinada aos mercados externos e ao setor varejista doméstico resistindo aos aumentos de preços, é improvável que os processadores sejam capazes de repassar esses custos na cadeia de fornecimento, disse a AMIC.

Os processadores na Nova Zelândia devem reportar sobre as emissões pecuárias (cabeça do rebanho e toneladas de produtos), mas não existem planos para entrega de permissões obrigatórias em um futuro próximo.

Em 11/10/12 – 0,97786 Dólar Australiano = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

A reportagem é do Beefcentral.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.