Avaliações do CAT começaram em Uberlândia e reúnem 750 animais de 11 raças

A terceira edição do Centro de Avaliação e Comercialização de Touros (CAT), o maior e mais democrático projeto de melhoramento genético de tourinhos de corte do País, teve início no começo do mês de maio e, esse ano, apresenta inúmeras novidades e alguns recordes.

Em 2002 foram inscritos, aproximadamente, 750 touros de 11 raças e 120 criadores. “Este ano, muito mais que quantidade, estamos impressionados com a qualidade dos animais. Antes de vir para a Chalet Agropecuária, em Uberlândia, Minas Gerais, todos os reprodutores passaram por criteriosa seleção em suas próprias fazendas. Para se ter idéia do quanto isso é importante, a média de peso de todos os animais é infinitamente superior aos dois últimos anos de avaliações. Estamos com animais muito homogêneos em todas as raças”, afirma o supervisor de Pecuária de Corte/Zebu da Lagoa da Serra e coordenador do processo de avaliação dos animais, Ricardo Abreu.

Outro recorde em 2002 ficou por conta do número de raças participantes, 11 no total, entre elas, simental, blonde d’aquitaine, pardo-suíço corte, brangus, angus, nelore, nelore mocho, simbrasil, bravon, braford e limousin. “A volta da raça limousin e primeira participação do simbrasil, bravon e braford foram os destaques e surpresas. Todos esses animais vieram de 120 criadores, comprovando que o CAT é um dos mais importantes centros de avaliação de bovinos do Brasil. Isso sem contar que outros 300 animais das raças angus, brangus e limousin provenientes da Região Sul do País não tiveram chance de participar em 2002 devido às barreiras sanitárias”, enfatiza Abreu.

Novidades

De acordo com o coordenador do CAT, em 2002 todos os animais participantes da avaliação estarão totalmente enquadrados no novo perfil da pecuária brasileira que exige, além de precocidade, animais devidamente identificados e certificados. Para isso conta com a parceria da Allflex do Brasil. “Em todos os animais que participam do CAT foram colocados brincos eletrônicos da Allflex. Para coletar as informações será utilizado o sistema FarmExpress, totalmente informatizado, isento de falhas, o que trará muito mais confiabilidade na coleta e informação de dados dos animais”, afirma.

Fonte: Diário Popular/RS, adaptado por Equipe BeefPoint