O frigorífico de capitais ingleses, pertencente à empresa Breeders & Packers, no Uruguai está muito avançado e se estima que em quatro meses comece com as primeiras provas de abates.
O frigorífico de capitais ingleses, pertencente à empresa Breeders & Packers, no Uruguai está muito avançado e se estima que em quatro meses comece com as primeiras provas de abates.
A planta começou a ser construída do zero em um prédio da Rota 14, 6 quilômetros a oeste de Durazno, com um investimento de US$ 80 milhões (com as fazendas, chega a US$ 120 milhões).
“Vemos o setor alimentício como um setor que padece com outro tipo de crise. Creio que a seca nos tem preocupado mais, porque no mundo, vão faltar alimentos”, disse o gerente geral do grupo, Roberto Palma, ressaltando que a crise não reduziu o investimento.
Palma recordou que a maioria dos países continua tendo queda nos rebanhos bovinos, mas considerou que o “Uruguai fez muito bem os deveres, tem um potencial enorme e o futuro é promissor”.
Segundo a Breeders & Packers, a planta de Durazno será única a nível mundial, devido à sua tecnologia, por seu fluxo e por sua modernidade. Será a melhor planta do mundo e não somente da América do Sul, disse Palma. Ele disse também que o investidor Terence Johson escolheu o Uruguai devido ao fato de o país “oferecer todas as condições” para que possa cumprir com seu sonho “do campo às gôndolas”.
Estima-se que o frigorífico começará a abater normalmente uma vez superados os abates de prova, a partir do primeiro trimestre de 2010 e já está capacitando o pessoal que trabalhará na planta.
O projeto também busca cuidar do meio-ambiente. A planta conta com uma tecnologia para tornar a água potável, devolvida ao rio Yi em ótimas condições, com a aprovação da Direção Nacional de Meio-Ambiente (Dinama). “O rio Yi está a pouco mais de um quilômetro, bombeia-se água ao reservatório e a torna potável para o consumo na fábrica, passando para as lagoas de tratamento de efluentes que ocupam uma área similar à planta (32.000 metros quadrados)”, disse o engenheiro que supervisiona a obra, Hernán Vázquez.
O frigorífico empregará 350 operários, mas a planta, a medida que avance, dará trabalho a 700 pessoas. Serão abatidos entre 1.200 e 1.500 cabeças diárias.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.