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Bahia prepara-se para exportar em 2005

A Bahia só deverá exportar carne bovina em 2005, mas já ingressou no contexto de visualização de exportação: está firmando as condições para entrar firme no setor e começa a adequar seu parque frigorífico para atender às exigências de países como Estados Unidos, China e Rússia. Irã, Líbia e Israel também são importadores em potencial.

O Estado, com 10 milhões de cabeças, disputa com o Rio Grande do Sul o 5o lugar no ranking nacional. São 223 mil propriedades rurais com criação bovina monitorada pelo Sistema de Vigilância Sanitária da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Abad). Para este trabalho, a Adab dispõe de 15 coordenadorias, 68 gerências e 416 escritórios cobrindo todos os municípios baianos, como informou o diretor geral, Luciano Figueiredo.

Assim como o Brasil, a Bahia também está “jogando a sua cara” para o mercado externo. “Estamos nos preparando para um sistema de produção adequado, já temos bons frigoríficos e o sistema de defesa e vigilância está dentro das conformidades e rigorosidade exigidas. Com tudo isso bem azeitado, coloca-se o Estado como apto para as negociações”, disse o diretor.

Os mais importantes núcleos de produção baianos são o tradicional sudoeste (região de Itapetinga e Itororó) e a região, também tradicional, de Feira de Santana (incluindo o seu entorno e municípios de Santo Antonio de Jesus a Serrinha).

As regiões oeste (Barreiras, Formosa, Luís Eduardo Magalhães) e extremo sul (Medeiros Neto e Teixeira de Freitas, até Eunápolis) despontam para a produção de carne bovina com boa genética, boas condições alimentares e manejo adequado do gado. No oeste, o aproveitamento dos subprodutos dos grãos, principalmente a soja, incrementa a pecuária, porque barateia a ração.

Fonte: A Tarde/BA (por Berna Farias), adaptado por Equipe BeefPoint

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