Novas tecnologias garantiram o crescimento de 5,2% do rebanho baiano, que é de 10,2 milhões de cabeças. O rebanho tem desfrute anual de 19%. O mercado interno consome 1,5 milhão de animais e o restante, pelo menos 420 mil animais, poderiam ser abatidos e exportados, aponta o diretor de pecuária da secretaria estadual da Agricultura, Plínio Moura.
Poderiam porque até agora, a Bahia está fora do mercado externo, pois o estado não tem plantas frigoríficas habilitadas. A esperança é a unidade frigorífica do grupo Bertin – que adquiriu o controle do Matadouro Frigorífico de Itapetinga (Mafrip), em Itapetinga, a 552 km de Salvador, no ano passado.
A planta já foi habilitada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e aguarda apenas a publicação da circular oficial para começar a exportar.
De acordo com notícia do jornal A Tarde, a empresa investiu na ampliação e adequação da planta baiana, que tem capacidade para abater mil animais por dia. Em princípio, a produção baiana será exportada para países considerados menos exigentes, como os da América do Sul e da Ásia.
Fonte: jornal A Tarde (por Danniela Silva), adaptado por Equipe BeefPoint
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Só vai ser um pouco difícil a questão de preço, pois a Bahia hoje tem o boi mais caro do Brasil em função de medida protecionista que praticamente proíbe a entrada de carne de outros estados.