A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 35 milhões na 3ª semana de maio. As exportações totalizaram US$ 901 milhões, enquanto as importações ficaram em US$ 936 milhões. No ano, as vendas externas foram de US$ 18,996 bilhões e as compras somaram US$ 17,295 bilhões, resultando em superávit de US$ 1,701 bilhão, de acordo com dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A média diária das exportações da 3ª semana foi de US$ 180,2 milhões, 15,8% menor que a média diária do mesmo período do ano passado. Houve redução de 25,4% na venda de produtos básicos (soja em grão, farelo de soja, café em grão e carne de frango, bovina e suína), de produtos manufaturados (aviões, veículos de carga, papel e cartão, óleos combustíveis, automóveis de passageiros, motores, geradores, calçados e autopeças) e de produtos semimanufaturados, que caíram 48,5%, principalmente por causa do desempenho do alumínio em bruto, ferro, aço, couros e peles, celulose e ferro-ligas.
Em relação ao mês passado, a média diária das exportações das três primeiras semanas de maio caiu 2,6% (de US$ 211,0 milhões para US$ 205,4 milhões). Reduziram-se as vendas de produtos manufaturados e básicos. As vendas de produtos semimanufaturados mantiveram-se estáveis.
Nas importações, a média diária até a 3ªsemana de maio foi de US$ 189,3 milhões, 19,3% menor que a média diária do mesmo período do ano passado.
Apesar do fraco desempenho das exportações, prejudicadas com a queda de 68% das vendas para a Argentina no quadrimestre, o governo ainda espera obter um superávit comercial de US$ 5 bilhões neste ano.
Fonte: MDIC (por Suelen Menezes) e Diário de Cuiabá, adaptado por Equipe BeefPoint