Os negócios para aquisição de animais e máquinas na 27ª Expointer, que começa no dia 28, em Esteio (RS), terá aporte de R$ 100 milhões, incluindo as linhas de crédito e recursos próprios do Banco do Brasil. O valor é 25% superior à edição passada. O anúncio foi feito ontem, em ato que reuniu autoridades e produtores.
Somado aos R$ 65 milhões disponibilizados pelo Banrisul e os R$ 4,6 milhões investidos em obras e reformas no parque Assis Brasil, a mostra deste ano poderá se destacar como a de maior investimento da história. Para tanto, o BB está investindo na infra-estrutura de atendimento no parque para acolher o máximo de propostas.
Além da entrega de cartões personalizados a três mil produtores a serem conduzidos pelo BB para realização de negócios, foi criada a Agência Agronegócios, unidade que desburocratizará o atendimento. “Estamos atualizando o cadastro do agricultor familiar, bastando que ele apresente a declaração de aptidão requerida pela Emater”, explicou o superintendente estadual do banco no RS, Valmir Rossi.
O maior financiamento, R$ 75 milhões, será do BNDES/Finame, linhas divididas em Moderfrota (equipamentos agrícolas a 9,75% e 12,75%); Moderinfra (R$ 600 mil/produtor para implantação, recuperação ou modernização de armazéns e sistemas de irrigação, a 8,75% e 10,75%); linha especial para sistemas de irrigação e armazenagem a 13,95% e Prodeagro (até R$ 150 mil/produtor a 8,75%).
O Pronaf disponibilizará R$ 10 milhões entre três grupos. A novidade é o Pronaf E, para produtor com renda anual entre R$ 40 mil e R$ 60 mil, com teto de R$ 36 mil e juros de 7,25%. O BB-Agro terá duas modalidades, com R$ 5 milhões cada, sendo uma para animais (teto de R$ 20 mil e prazo de 24 meses) e máquinas (teto de R$ 60 mil e prazo de 36 meses), ambas a juros de 8,75%, e outra com prazo de 24 meses e juros de 18% mais TR.
Outra novidade são R$ 5 milhões para produtor que não necessita de mais do que 12 meses para pagar, mediante a CPR. Os juros, porém, são de 1,60% ao mês. “Com a garantia de crédito, o produtor ganha tranqüilidade para os negócios”, avalia o vice-presidente da Farsul, Francisco Schardong.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint