Há pouco tempo, essa demanda era suprida somente por carne importada (uruguaia e argentina), porém atualmente existem projetos nacionais de produção desta carne, por frigoríficos, associações ou iniciativas individuais de produtores.
Para Barcellos, o distanciamento entre a produção de carne commodity (animais inteiros) e de qualidade (animais castrados) é benéfico para este último mercado, pois acaba valorizando seu produto.
Aproveitando a feira, o consultor levou seu produto para degustação de carne produzida por animais imunocastrados. Segundo ele, o resultado do teste foi interessante, garantindo sua qualidade. Barcellos passou a acreditar que hoje existem três métodos de castração: “Canivete, Burdizzo e imunocastração. Antigamente existiam dois métodos, hoje existem três.”
Veja outras entrevistas da Feicorte 2012:
BeefPoint TV: Nelore e carne de qualidade, por Carlos Viacava na Feicorte 2012
BeefPoint TV: FIV em rebanho bovino comercial, por Rodrigo Untura (In Vitro) na Feicorte 2012
2 Comments
Não precisamos importar carne nobre do Uruguay ou Argentina.O Rio Grande do Sul com as raças britânicas e suas cruzas tem como fornecer carne de qualidade para o consumidor exigente e com a venda de semem e touros destas raças para o Brasil central, tem como melhorar a qualidade da carne daquela região.Temos aqui no RS inúmeros programas com carne certificada angus, hereford, braford e brangus.Sem falar que muitos confinadores de São Paulo vem buscar nosso gado em pé para terminar na sua região.Vamos valorizar o que temos no Brasil.
A imunocastração parece ser interessante, mas, por enquanto, seu custo é totalmente inviável para o produtor.
Vale lembrar que embora a arroba do boi tenha caído, todos os insumos subiram nos últimos sessenta dias e hoje a margem está negativa para a maioria dos confinadores.