A Bellman Nutrição Animal e o Pólo Regional da Alta Mogiana - Apta Regional de Colina (SP) realizaram no último mês o Dia de Campo - Estratégias de Suplementação na Recria e Terminação de Bovinos de Corte. O evento reuniu 150 participantes para a apresentação dos últimos resultados do trabalho sobre suplementação conduzido pelos pesquisadores Dr. Flávio Dutra de Rezende e Dr. Gustavo Rezende Siqueira, na Estação Experimental de Colina.
São Paulo, maio de 2007 – A Bellman Nutrição Animal e o Pólo Regional da Alta Mogiana – Apta Regional de Colina (SP) realizaram no último mês o Dia de Campo – Estratégias de Suplementação na Recria e Terminação de Bovinos de Corte. O evento reuniu 150 participantes para a apresentação dos últimos resultados do trabalho sobre suplementação conduzido pelos pesquisadores Dr. Flávio Dutra de Rezende e Dr. Gustavo Rezende Siqueira, na Estação Experimental de Colina.
Divididos em três turmas, os convidados puderam observar animais e pastagens in loco, além de acompanharem as explicações dos pesquisadores sobre os resultados encontrados. O objetivo do experimento foi avaliar as diferentes opções de suplementação de animais sob pastejo no período de seca e de águas, e suas respectivas combinações.
Os diferentes tratamentos foram classificados em três grupos, em função dos suplementos utilizados: 1) suplemento mineral com uréia na seca e suplemento mineral nas águas; 2) minerais protéicos na seca e nas águas (consumo diário de 0,1% do peso vivo); e 3) protéico-energético na seca e nas águas (consumo de 0,5% do peso vivo).
Técnica em busca do melhor resultado para o pecuarista
O estudo teve início em 17 de julho de 2006, sendo que a primeira etapa (primeira seca) se estendeu até 10 de outubro do mesmo ano. A segunda etapa – primeira época das águas – iniciou-se em 11 de outubro de 2006 e termina ao final de maio de 2007, quando os animais entram em confinamento ou permanecem com suplementação a pasto até o abate.
Os grupos de suplementação foram alocados em diferentes áreas de pastagens de braquiarão, com idêntica oferta de forragem. Cada uma dessas áreas foi dividida em seis piquetes com período de ocupação e descanso de sete e 35 dias, respectivamente.
A última pesagem, realizada em 27 de março de 2007, apontou que os animais do Grupo 3 (suplemento protéico-energético de seca e águas), pesavam 81 kg a mais em comparação aos do Grupo 1 (suplemento mineral com uréia e suplemento mineral). Essa diferença de peso em 252 dias representa 321 g/cabeça ao dia, diferenciais a favor dos animais suplementados com protéico-energéticos.
É importante ressaltar que os animais que receberam suplementos na seca tiveram, nas águas, ganhos semelhantes aos que não foram suplementados. Este fato demonstra que o resultado obtido através da suplementação é permanente.
De acordo com Dr. Siqueira, as informações obtidas permitem concluir que a suplementação mais intensiva é uma excelente alternativa para aumentar a rentabilidade das fazendas de pecuária de corte, uma vez que reduz o tempo de permanência dos animais no confinamento ou até mesmo elimina-se o confinamento. Além disso, permite a obtenção de animais com boa terminação.
Marco A. Balsalobre, sócio-diretor da Bellman e responsável pela área técnica da empresa, vai além: “Ao delinearmos o experimento, buscávamos indicar quais combinações de suplementação estariam mais adequadas às diferentes realidades de clima e condição do animal. Com as informações aqui confirmadas, conseguimos disponibilizar alternativas seguras de suplementação para melhores resultados econômicos para o pecuarista”.
Sobre a Bellman Nutrição Animal
Fundada em 1991, a Bellman é hoje referência no setor de nutrição pecuária do País. Com resultados comprovados a campo e por renomadas instituições de pesquisa, como Esalq/USP, Unesp e Apta/IZ, produz mais de 50 tipos de suplementos, núcleos e rações – sua capacidade fabril é de 35 toneladas/hora. Instalada em Mirassol, São Paulo, a empresa atua em 15 estados brasileiros e já iniciou processo de exportação para a América Latina. Em 2005, conquistou o selo, em nível avançado, das Boas Práticas de Fabricação (BPF) – normas que asseguram níveis internacionais de excelência em qualidade, higiene, padronização, controle de riscos e rastreabilidade. A certificação é promovida pelo Sindirações, Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, e auditada pela SGS, uma das maiores empresas de verificação do mundo. Em 2006, a Bellman ingressou no mercado externo, exportando para a Guatemala. Outros cinco países estão em negociação para a aquisição dos suplementos fabricados pela empresa.