No cargo de CEO da Bertin S.A, o executivo João Pinheiro Nogueira Batista terá a incumbência de promover a abertura de capital da empresa, "aprofundar" a governança corporativa da companhia e "introduzir um modelo de gestão novo".
No cargo de CEO da Bertin S.A, o executivo João Pinheiro Nogueira Batista terá a incumbência de promover a abertura de capital da empresa, “aprofundar” a governança corporativa da companhia e “introduzir um modelo de gestão novo”.
A abertura de capital, que vinha sendo prometida para o primeiro semestre deste ano e acabou sendo adiada após um aporte de R$ 1 bilhão do BNDESPar na Bertin S.A., o que deu ao banco uma participação de 13,2% no capital da empresa. A injeção de recursos do BNDESPar para financiar o crescimento da Bertin S.A ainda não acabou. Faltam outros R$ 1,5 bilhão, que podem elevar a participação do banco estatal a 27,5%.
O executivo também terá um papel importante na estratégia da companhia com a tarefa, por exemplo, de definir o foco nas futuras aquisições, tanto no Brasil como fora daqui. “Vamos examinar o que realmente interessa. Definir o foco estratégico, o que é preciso focar e o que tem de abandonar”, entregou.
Além de Batista, também foi contratado como CFO (principal executivo financeiro) Ronald Seckelmann, que atuou na Klabin.
Apontado como um dos responsáveis pela reorganização e pela estratégia para o mercado de capitais do grupo Suzano, Batista afirmou que seu objetivo na Bertin S.A. “é agregar valor” à empresa. Assim como fez na Suzano Petroquímica, que foi vendida para a Petrobras por R$ 2,7 bilhões. “Em 2002, a ação valia R$ 1,00, quando foi vendida, valia R$ 11,00”, contou em reportagem de Alda do Amaral Rocha, do Valor Econômico.