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Bertin decide crescer para depois ir à Bolsa

O diretor-presidente interino da Bertin S.A., Douglas Oliveira comenta que a empresa já tem tamanho suficiente para ir à bolsa e poderia ter uma captação na casa dos R$ 2,5 bilhões. Mas a decisão dos acionistas foi ganhar mais musculatura. "Por que ir ao mercado com R$ 6,8 bilhões? Por que não ir com R$ 14 bilhões", questionou.

“O projeto de IPO continua em pauta, mas só foi postergado”, afirma o diretor-presidente interino da Bertin S.A., Douglas Oliveira, em entrevista ao Valor Econômico, apesar de ter sido adiada após a entrada da BNDESPar como sócia da empresa.

No último mês, a BNDESPar fechou com a Bertin operação para compra de 27,5% das ações da empresa. Inicialmente foi assinado contrato de R$ 1 bilhão, que dá à BNDESPar uma participação de 11% no capital da Bertin S.A, que faz parte da holding do grupo e atua em alimentos bovinos, lácteos, couros, higiene e beleza e produtos pet. O ritmo de entrada dos R$ 1,5 bilhão restantes, que elevará a fatia do banco na Bertin a 27,5%, dependerá do plano de negócios apresentado pela empresa.

Com esses a empresa pretende ampliar sua capacidade de produção e fazer aquisições no Brasil ou no exterior.

Segundo Oliveira, a Bertin tinha entre as alternativas para financiar seu crescimento obter recursos do BNDES, vender participação a um fundo de private equity ou abrir o seu capital. A opção foi buscar o BNDESPar como minoritário porque ter o banco como sócio “traz um selo de qualidade e dá fôlego adicional para o crescimento”, diz. “Agrega-se valor à companhia com o BNDES”, resumiu. Ele ressalta que a empresa já tem tamanho suficiente para ir à bolsa e poderia ter uma captação na casa dos R$ 2,5 bilhões. Mas a decisão dos acionistas foi ganhar mais musculatura. “Por que ir ao mercado com R$ 6,8 bilhões? Por que não ir com R$ 14 bilhões”, questionou.

O executivo até admite que a estratégia da Bertin é mais cautelosa que a dos concorrentes, mas lhes dá uma alfinetada: “Diferentemente de outras empresas, antes de atrair minoritários fizemos vários investimentos, no Uruguai, Paraguai e China”.

Ele comenta que os recursos provenientes da associação com a BNDESPar irão financiar a ampliação da capacidade das unidades da empresa de uma maneira geral. Destacou entre elas a conclusão de um complexo industrial integrado (abatedouro, confinamento de gado e curtume) que está sendo construído em Campo Grande (MS), a construção de um novo em Diamantino (MT) e a construção um terceiro em local ainda a ser definido. Além de impulsionar a expansão da capacidade das unidades no exterior, e novas aquisições.

As informações são do Valor Econômico.

0 Comments

  1. Anesio Mateus Granado disse:

    Sempre gostei de fazer negocio com o Grupo Bertin, tem um relacionamento muito sério com os parceiros comerciais.

    Tem uma equipe de funcionários que carrega o nome da empresa com muito orgulho, agindo sempre com muita honestidade e imparcialidade.

    Acompanho ocrescimento deste grupo desde 1985 e sempre me encanto quando visito a unidade de Lins – SP é uma empresa que admiro muito.

    Parabens, deve continuar crescendo e acreditando neste nosso Brasil maravilhoso, que será o maior fornecedor mundial de alimentos.