A Bertin inicia um movimento para fortalecer suas marcas, tanto para carnes e derivados, como para iogurtes, sobremesas, queijos e pratos prontos. Um dos maiores frigoríficos do país, com faturamento de R$ 7,6 bilhões em 2008, vai multiplicar por quatro a sua verba de marketing neste ano, com investimentos previstos de R$ 40 milhões. A proposta é se aproximar cada vez mais do consumidor final, levando para a mídia as suas cinco principais marcas.
A Bertin inicia um movimento para fortalecer suas marcas, tanto para carnes e derivados, como para iogurtes, sobremesas, queijos e pratos prontos. Um dos maiores frigoríficos do país, com faturamento de R$ 7,6 bilhões em 2008, vai multiplicar por quatro a sua verba de marketing neste ano, com investimentos previstos de R$ 40 milhões.
A proposta é se aproximar cada vez mais do consumidor final, levando para a mídia as suas cinco principais marcas: Bertin (de carnes e derivados) e as de laticínio Vigor, Leco, Danúbio e Faixa Azul.
Outra novidade é a estreia no segmento de serviços, com o “bufê itinerante” Espaço Grill Bertin, e a venda direta de produto em grandes eventos, com a Espetaria Bertin. As iniciativas fazem parte do plano de incentivar as vendas no mercado interno, no momento em que a crise global e as restrições à carne brasileira no exterior desestimulam as exportações. “Montamos uma infra-estrutura para vender espetinhos em grandes eventos e agora estamos negociando a participação na Fórmula 1 e nos rodeios do interior”, afirma Scaldelai. Já no modelo do Espaço Grill Bertin, o serviço de preparação de carnes nobres com molhos é oferecido a empresas, também em eventos.
“As nossas marcas estão em fase de construção, como no caso de Bertin para cortes de carne, ou de reposicionamento, como as marcas de laticínios”, diz Marcos Scaldelai, diretor de marketing da Bertin.
A ideia é transformar a Bertin de frigorífico em empresa de alimentos, a exemplo do que já fizeram Sadia e Perdigão. Também haverá uma readequação das marcas para o mercado de alimentação fora do lar (food service), no qual a Bertin atua com suas marcas de produtos de consumo e nomes específicos como Amélia Delicatessen, Mesa e Carmelita, além de suas outras. “Vamos oferecer produtos sob medida de acordo com o tipo de canal, como padarias, churrascarias e lanchonetes”, diz o executivo.
Ao mesmo tempo, a empresa pretende criar no brasileiro a cultura de pedir carne pelo nome. “Isso não é comum no mercado nacional, mas queremos incentivar a compra de cortes de carne pela marca”, diz Scaldelai.
A matéria é de Daniele Madureira, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Como distribuidor, só tenho a lamentar a postura do Frigorífico que insiste em competir com o varejo e atacado.