Antes de abrir seu capital, o Bertin está adaptando seus processos internos e fortalecendo sua imagem na responsabilidade sócio-ambiental. A empresa tem um plano de investimentos de R$ 200 milhões para o triênio 2007-2009, que serão focados na verticalização das atividades, na internacionalização do grupo, em produtos de valor agregado e no fortalecimento da logística no mercado interno.
Antes de abrir seu capital, o Bertin está adaptando seus processos internos e fortalecendo sua imagem na responsabilidade sócio-ambiental. A empresa tem um plano de investimentos de R$ 200 milhões para o triênio 2007-2009, que serão focados na verticalização das atividades, na internacionalização do grupo, em produtos de valor agregado e no fortalecimento da logística no mercado interno, informou reportagem de Luiz Silveira, do Diário do Comércio e Indústria.
Para este ano, a expectativa do grupo é aumentar o faturamento em 25% sobre os R$ 4,5 bilhões de 2006, saltando para R$ 6 bilhões. No ano passado, a divisão de alimentos respondeu por 53% do total e atingiu uma capacidade de abate de 7 mil cabeças diárias.
No exterior, a companhia está investindo para ampliar as atividades do frigorífico uruguaio Canelones, de 650 para 900 abates por dia, e termina de construir uma unidade acabadora de couro na China, para destinar o couro wet blue brasileiro às indústrias locais, principalmente de calçados. “Essa unidade faz parte da estratégia de verticalização das atividades do grupo”, contou o gestor de Assuntos Corporativos, Denizar Antunes.
Enquanto não abre seu capital, o grupo recorre à emissão de bônus no Exterior, onde já emitiu US$ 150 milhões em 2005 e US$ 250 milhões no ano passado. Além disso, conseguiu um crédito de US$ 90 milhões do Banco Mundial. “A liberação desse empréstimo mostra a credibilidade do Bertin e valoriza os nossos papéis”, disse o executivo.
No mercado interno a meta é investir em produtos com maior valor agregado e ampliar a distribuição no Norte e Nordeste. “Hoje o mercado doméstico já representa 41% das vendas da Bertin Alimentos. Há um ano, essa participação era de 33% a 34%”, calculou o diretor de Mercado Interno da divisão de alimentos, Durval Cavalcanti.
0 Comments
Essa é uma prova de que a cadeia produtiva da carne tem sim, não só uma, mas várias alternativas para melhorar a remuneração pelo boi gordo.
Se todos frigoríficos, não só pensassem assim, mas também, agissem dessa maneira, com esse espírito empreendedor, buscando vários mercados para o que produz, não só o pecuarista ficaria satisfeito, e sim um elo que anda há muito tempo “estremecido” – Pecuarista/Frigoríficos.
O que falta para frigoríficos é justamente isso: ampliar horizontes. Deixar de produzir somente carne e aproveitar todos recursos que esses animais os dão.
Não é à toa que o grupo Bertin está no topo há muitos anos e não sairá de lá tão cedo.