Quebra de recordes: Esta semana foi marcada pelo maior valor da história do indicador do boi gordo Esalq /BM&FBovespa. A série, que teve início em 1994, fechou a semana em R$137,49/@. Da mesma forma, a série do boi gordo do Imea fechou a semana em R$ 120,05/@, sendo o maior valor histórico da arroba em Mato Grosso.
Quebra de recordes: Esta semana foi marcada pelo maior valor da história do indicador do boi gordo Esalq /BM&FBovespa. A série, que teve início em 1994, fechou a semana em R$137,49/@. Da mesma forma, a série do boi gordo do Imea fechou a semana em R$ 120,05/@, sendo o maior valor histórico da arroba em Mato Grosso.
A oferta de animais terminados no estado, principalmente de fêmeas, continua restrita. De janeiro a setembro deste ano a indústria recebeu um volume de animais 9% menor que no mesmo período do ano passado. A seca, que prejudica a produção das pastagens, e a retenção de matrizes por parte dos criadores, que vislumbram os preços também recordes da reposição, têm sido os principais motivos da baixa oferta.
No médio prazo, com o baixo estoque de machos previsto pelo Imea para 2015 e com as exportações firmes, é possível que as cotações ainda se elevem, confirmando um novo patamar de preços para a cadeia.
– Mais uma semana de preços recordes, tanto da arroba da vaca gorda quanto do boi gordo, destaque para o 1,27% de valorização da vaca.
– O bezerro fechou em R$ 1.073,60/cab, segunda alta consecutiva, desta vez com 1,82%, confirmando a tendência de alta na reposição.
– A relação de troca boi/bezerro teve queda de 0,84%, fechando em 1,89 bezerro por boi gordo, devido ao elevado preço da arroba do boi gordo.
– Mais contido, o mercado futuro do boi gordo segue se valorizando. Para nov/2014 a arroba chegou a R$ 139,80.
Vaca em falta: Em setembro, o abate de vacas gordas registrado pelo Indea foi de 168,13 mil cabeças, sendo o menor volume dos últimos 11 meses. Tanto é que esse volume de abate representou apenas 35% do total realizado no estado.
Segundo informantes do Imea, a oferta de fêmeas tem sido realmente escassa. Esse cenário já vem dando sinais também na indústria, prova disso é que a produção de carne bovina proveniente de fêmeas, em junho deste ano, foi 22% menor que em junho do ano passado, de acordo com a Pesquisa Trimestral de Abate de Animais mais recente do IBGE.
O estado, que produziu 95,6 mil toneladas de carne em junho, registrou a menor produção mensal desde abril/12. Além disso, a produção total de carne bovina no primeiro semestre deste ano foi 6,9% menor que no acumulado do mesmo período de 2013.
Fonte: IMEA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.