O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, sugeriu que os países do Conselho Agropecuário do Sul (CAS) se unam e cobrem preferência para seus produtos no mercado global de alimentos como recompensa por ações ambientais.
A proposta foi feita pelo ministro nesta quinta-feira (3), em Assunção, durante a 32ª Reunião Ordinária do CAS, formado por Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. Blairo disse também ser importante que produtores de outros países passem a ter maior responsabilidade com a preservação do planeta.
De acordo com o ministro, o Brasil superou em 5 milhões de hectares o compromisso que havia firmado de ter, em 2015, 6 milhões de hectares no programa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.
Segundo o ministro, seus colegas do bloco devem ainda participar dos fóruns mundiais ambientais, a fim de que as políticas ambientais sejam decididas de forma conjunta, e não apenas por ministros de Meio Ambiente.
Para o ministro, o mundo precisa reconhecer os esforços que países como o Brasil vem fazendo para garantir a preservação ambiental e criticou atividades que não têm avançado na preservação.Ao mesmo tempo, ressaltou que a política ambiental brasileira é muito dura.
Maggi divulgou números sobre a ocupação da terra no Brasil, observando que 61% do território nacional está preservado. “Apenas 8% são usados para agricultura e outros 19% para a pecuária.” Isso mostra, assinalou, que a conta ambiental não pode continuar sendo cobrada somente dos agricultores, vistos sempre como vilões pelos ambientalistas.
Fonte: Mapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.