A falta de um mercado físico de mercadorias agrícolas melhor estruturado e o pequeno avanço da internacionalização dos mercados de commodities no Brasil seguraram o avanço dos contratos agrícolas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). A avaliação é do presidente da bolsa, Manoel Felix Cintra Neto.
Para tentar escapar a esse cerco, a BM&F vai investir na comercialização física. O caminho é Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), na qual a BM&F é sócia com outras bolsas regionais. “A BBM ajuda a divulgar os contratos futuros”, diz Cintra Neto.
A meta da bolsa para 2002, segundo o diretor da área agrícola, Félix Schouchana, é chegar a um milhão de contratos agrícolas negociados. Além do relançamento do contrato futuro de milho, o diretor aposta no crescimento dos negócios com açúcar e álcool, boi (devido ao aumento das exportações) e principalmente café.
Outra aposta da bolsa é a criação do mercado secundário de Cédula de Produto Rural (CPR). O mercado secundário deve aumentar o interesse de fundos de investimento pelo produto.
Fonte: Valor Online, adaptado por Equipe BeefPoint