O pregão do boi gordo voltou a fechar com um volume baixo de negócios. No total, foram negociados 393 contratos e 14.241 mantiveram posições abertas durante a segunda-feira. A maioria dos contratos teve desvalorização.
A taxa de câmbio se manteve relativamente estável. A cotação média do banco central fechou em R$ 2,2549 (comercial compra). O mercado financeiro tem experimentado um período de incertezas com relação à posição do Fed (banco central dos EUA) acerca da possível elevação das taxas de juros nos EUA, o que tem impacto sobre a taxa de câmbio no Brasil. É possível que o atual cenário de indefinição no mercado futuro do boi gordo seja reflexo do mercado financeiro.
Acompanhe abaixo o ajuste do mercado futuro do boi gordo em 05/06.
Tabela 1: ajuste em 05/06/06
Gráfico 1: evolução do indicador Esalq/BM&F boi gordo
Bezerro
No mercado físico, o indicador Esalq/BM&F fechou em R$ 370,37/cabeça, alta de 40 centavos. A relação de troca se manteve em 2,19.
Volumes em maio
Segundo o relatório mensal da BM&F, o contrato futuro de boi gordo da BM&F negociou 27.179 contratos em maio 2006, acréscimo de 35,1% em relação a maio de 2005. Se comparado a abril de 2006, nota-se um incremento de 60,3%. O volume de contratos em aberto foi recorde em 31 de maio, com 17.459.
No entanto, no acumulado em 2006, o boi gordo negociou 91.051 contratos, 2,65% a menos que o mesmo período em 2005 (93.531). O gráfico abaixo representa o volume de contratos negociados em 2005 e 2006. Os preços negociados em 2006 estão bastante inferiores em relação ao ano passado, o que pode ter provocado uma redução de interesse pela venda no futuro.
Gráfico 2: contratos futuros do boi gordo negociados por mês
Otavio Negrelli, Equipe BeefPoint