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BM&FBovespa anuncia JBS como formadora de mercado para contrato de boi gordo

A BM&FBovespa anunciou no dia 23 que a JBS será a primeira empresa a atuar na função de formadora de mercado para o contrato de boi gordo, operando desde 28 de dezembro..

“A grande novidade para 2016 é a presenca dos formadores de mercado (FM). São instituições credenciadas pela bolsa, com a missão de prover liquidez ao mercado”, disse Fabiana Perobelli, da BM&F. “No caso do boi gordo, abrimos um processo seletivo, e o JBS é a primeira instituição cadastrada para atuar como FM. Ele deverá cumprir algumas obrigações. Diariamente, ele participará de 80% do tempo do pregão, e deverá apregoar 25 contratos na compra, e 25 contratos na venda. A diferenca de preços entre a oferta de compra, e a de venda deverá ser de no máximo 1,5%”.

“O bacana é que são 25 na compra e 25 na venda. Ao mesmo tempo. E à medida que ele for negociando contratos, tem que repor as ofertas. Portanto, ele dará liquidez ao mercado sempre”.

O formador de mercado de boi gordo atuou até o dia 30 de dezembro nos vencimentos julho 2016 e outubro 2016. Durante o período que vai de janeiro a abril de 2016, atuará nos vencimentos novembro 2016, dezembro 2016 e janeiro 2017. O terceiro período de atuação do formador vai de maio a outubro de 2016, e contempla os vencimentos de maio e outubro de 2017.

“Por que os FMs sao importantes?. Todo mundo que quer operar o contrato de boi reclama que só tem liquidez no maio e no outubro. E também reclama que é dificil se desfazer da posição, ou seja, eu vendi 1000 contratos, e agora quero me desfazer. Daí, não acho liquidez. O FM tem justamente esta função. Ele vai participar, de forma obrigatória, em vencimentos de menor liquidez, e estará presente a maior parte do tempo (por isso os 80%), para garantir que qualquer participante (pecuarista, fundo, banco, estrangeiro, frigorífico), possa montar e desfazer qualquer posição”.

“Já temos FMs atuando nos contratos de Chicago (soja e petróleo). E agora, no boi gordo. Os FMs existem há bastante tempo, nas bolsas americanas, e agora, a BM&FBOVESPA trouxe esta novidade para o Brasil, e para os nossos contratos do agro”.

Fonte: Reuters e BM&F, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

2 Comments

  1. Miguel da Rocha Cavalcanti disse:

    Segue comentário que recebi da Fabiana Perobelli, da BM&F:

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    A grande novidade para 2016 e a presenca dos formadores de mercado (FM). São instituicoes credenciadas pela bolsa, com a missão de prover liquidez ao mercado.

    No caso do boi gordo, abrimos um processo seletivo, e o JBS e a primeira instituição cadastrada para atuar como FM. Ele devera cumprir algumas obrigações. Diariamente, ele participara de 80% do tempo do pregão, e devera apregoar 25 contratos na compra, e 25 contratos na venda. A diferenca de precos entre a oferta de compra, e a de venda devera ser de no máximo 1.5%.

    O bacana e que são 25 na compra, e 25 na venda. Ao mesmo tempo. E a medida que ele for negociando contratos, tem que repor as ofertas. Portanto, ele dará liquidez ao mercado sempre.

    Neste inicio de 2016, ele atuara nos vencimentos novembro/16, dezembro/16 e janeiro/17.

    Por que os FMs sao importantes?

    Todo mundo que quer operar o contrato de boi, reclama que so tem liquidez no maio e no outubro. E tambem reclama que e dificil se desfazer da posição, ou seja, eu vendi 1000 contratos, e agora quero me desfazer. Dai nao acho liquidez. O FM tem justamente esta funcao. Ele vai participar, de forma obrigatoria, em vencimentos de menor liquidez, e estará presente a maior parte do tempo (por isso os 80%), para garantir que qualquer participante (pecuarista, fundo, banco, estrangeiro, frigorifico), possa montar e desfazer qualquer posição.

    Ja temos FMs atuando nos contratos de chicago (soja e petróleo). E agora, no boi gordo.

    Os FMs existem ha bastante tempo, nas bolsas americanas, e agora, a BM&FBOVESPA trouxe esta novidade para o Brasil, e para os nossos contratos do agro.

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    Abraços, Miguel

  2. Antônio Carlos da Silva disse:

    Para ser um bom formador de mercado, deveriam pagar o boi gordo a nível Nacional a R$122,00 a @, igual pagam em Rondônia, boi verde de qualidade para exportação, antes da disparada do dólar a arroba girava de R$-138,00 a 140,00, diferença de r$-10,00 de São Paulo, muito se aumentou os insumos, fecharam diversas frigoríficos em Rondônia e seguram outros na planta. O que deve acontecer, vamos aguardar para ver. Venham em Rondônia e constatem.Abraço!