Neste segunda-feira, a arroba do boi gordo deu sequência ao movimento de alta da semana passada, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 78,24/@, com valorização de R$ 0,15. O indicador a prazo apresentou variação positiva de R$ 0,26, sendo cotado a R$ 79,24/@.
Neste segunda-feira, a arroba do boi gordo deu sequência ao movimento de alta da semana passada, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 78,24/@, com valorização de R$ 0,15. O indicador a prazo apresentou variação positiva de R$ 0,26, sendo cotado a R$ 79,24/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
O mercado futuro também teve um dia alta. Março/09, que será liquidado hoje, teve valorização de R$ 0,75, fechando a R$ 78,50/@. Os contratos com vencimento em abril/09 fecharam a R$ 77,75/@, com variação positiva de R$ 77,75/@. A maior variação foi registrada nos contratos que vencem em outubro/09, +R$ 1,28, que fecharam a R$ 83,29/@, com 3.151 contratos negociados e 6.294 contratos em aberto.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 30/03/09
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/09
No mercado físico, a oferta segue restrita dando sustentação aos preços do boi gordo. Diante dos preços altos da reposição, relação de troca mais apertada e chuvas regulares – garantindo o bom desempenho das pastagens -, a grande maioria dos produtores segura seus animais no pasto e prefere vender apenas o necessário na espera de melhora nos preços ofertados pelos frigoríficos e aumento no peso dos animais.
No atacado da carne bovina, os preços dos três cortes primários permaneceram inalterado, com o traseiro cotado a R$ 6,00, o dianteiro a R$ 4,10 e a ponta de agulha a R$ 3,70. O equivalente físico foi calculado em R$ 74,40/@ e o spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente subiu para R$ 3,84/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista foi cotado a R$ 640,56/cabeça, variação positiva de R$ 0,43. A relação de troca subiu para 1:2,02.
Chile
O Chile continua enrolando o Brasil, quando se trata de carnes. No início do ano, os chilenos reconheceram sete Estados brasileiros aptos a exportar carne bovina para eles, mas não definem os frigoríficos. Com isso, tudo permanece parado. A afirmação publicada na Folha de S. Paulo, é de Otávio Cançado, diretor-executivo da Abiec, associação que reúne as indústrias exportadoras. “Enquanto os brasileiros são rápidos em liberar importações de frutas, salmão e vinhos dos chilenos, eles são mestres em postergar suas ações de liberação”, comenta Cançado.
André Camargo, Equipe BeefPoint