Após a valorização registrada na semana passada, a arroba do boi gordo começou a segunda semana de maio apresentando retração. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 81,04/@, com desvalorização de R$ 0,18. O indicador a prazo teve queda de R$ 0,38, sendo cotado a R$ 81,87/@.
Após a valorização registrada na semana passada, a arroba do boi gordo começou a segunda semana de maio apresentando retração. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 81,04/@, com desvalorização de R$ 0,18. O indicador a prazo teve queda de R$ 0,38, sendo cotado a R$ 81,87/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
A BM&FBovespa acompanhou o movimento do indicador e também fechou em baixa. O primeiro vencimento, maio/10, registrou recuo de R$ 0,62, fechando a R$ 79,83/@. Outubro/10 teve variação negativa de R$ 0,60, fechando a R$ 83,88/@, com 843 contratos negociados e 12.444 contratos em aberto.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 10/05/10
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/10
Segundo notícia do jornal o Estado de S. Paulo, no mercado internacional, as outras commodities recuperaram-se ontem de parte da queda acumulada na semana passada. A notícia de que União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) criarão um fundo de até 750 bilhões de euros para socorrer os países endividados do bloco afastou, por ora, o pânico que tomou conta dos mercados na semana passada. Com isso, especuladores saíram do mercado de bônus da dívida americana e investiram em ativos de risco, o que derrubou o dólar e inflou os preços de ações e matérias-primas.
O índice Reuters-Jefferies CRB, principal referência para os preços das commodities, subiu 1,58%. Em Nova York, o petróleo subiu 2,25% e o cobre, 2,51%. Entre os produtos agrícolas, o destaque foi o açúcar. Depois de cair 9,2% e ter a menor cotação em 16 meses na semana passada, a commodity subiu 3,13% ontem. A notícia de que o Paquistão comprou 200 mil toneladas de açúcar no fim de semana animou os traders.
Os mercados de grãos, por sua vez, apresentaram um desempenho mais tímido. Em Chicago, a soja subiu 0,1%, para US$ 9,61 por bushel. O milho cedeu 0,4%, para US$ 3,7050 por bushel, e o trigo desabou 3,48%, cotado a US$ 4,9275 por bushel. Segundo analistas, os especuladores que atuam nesses mercados optaram pela cautela antes da divulgação, prevista para ocorrer hoje, dos dados mensais de oferta e de demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
No atacado da carne bovina, o traseiro foi cotado a R$ 6,40 (-R$ 0,10), o dianteiro a R$ 4,00 (estável) e a ponta de agulha a R$ 3,90 (-R$ 0,10). Assim o equivalente físico recuou 1,17%, sendo calculado em R$ 77,09/@. O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente subiu para R$ 3,96/@, ficando acima da média dos últimos 12 meses que é de R$ 3,54/@. Vale lembra que quanto maior o spread menores devem ser as margens do frigorífico.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 714,75/cabeça, com recuo de R$ 0,90. Apesar do recuo, a relação de troca permaneceu estável em 1:1,87.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
André Camargo, Equipe BeefPoint