Mercado Físico da Vaca – 25/10/10
25 de outubro de 2010Mercados Futuros – 26/10/10
27 de outubro de 2010Boi gordo: negócios já batem R$110,00/@ no físico
Mercado começa a semana registrando novas valorizações. Nessa segunda-feira (25) o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 105,38/@, com valorização de R$ 1,05.No mês a valorização já acumula R$ 11,41/@. O indicador a prazo teve alta de R$ 2,30, sendo cotado a R$ 107,44/@.
Mercado começa a semana registrando novas valorizações. Nessa segunda-feira (25) o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 105,38/@, com valorização de R$ 1,05.No mês a valorização já acumula R$ 11,41/@.
O indicador a prazo teve alta de R$ 2,30, sendo cotado a R$ 107,44/@. No mês a valorização acumulada é de R$ 12,47/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
Mostrando a firmeza do mercado, a BM&FBovespa fechou em alta atingindo novos recordes. O primeiro vencimento, outubro/10, teve variação positiva de R$ 0,47, fechando a R$ 106,08/@. Os contratos que vencem em novembro/10 registraram valorização de R$ 1,62, fechando a R$ 108,41/@.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 25/10/10
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/10
A escassez de animais prontos para abate tem feito os preços do boi gordo decolarem, tanto no mercado físico como no futuro. Porém, essa alta já está sendo percebida pelos consumidores.
Segundo Caio Junqueira em sua página no twitter, negócios no mercado físico foram fechados com boi a R$ 110,00/@, para 30 dias.
Em Santa Cruz do Rio Pardo/SP, negócios foram confirmados com arroba do boi gordo valendo R$ 108,00, para 30 dias.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
De acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nos últimos 5 anos o preço do quilo da carne aumentou 106% no varejo enquanto que a arroba do boi teve valorização de 70%. No último mês, alguns cortes tiveram incremento acima de 40% e o consumo caiu em média 5%. Para a Acrimat, a alta na gôndola do supermercado não tem justificativa técnica.
No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 8,60, o dianteiro a R$ 5,40 e a ponta de agulha a R$ 5,30. O equivalente físico foi calculado em R$ 103,85/@, com alta de 2,18%. O spread (diferença) entre indicador e equivalente caiu para R$ 1,54/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 725,21/cabeça, com valorização de R$ 4,97. A relação de troca subiu para 1:2,40.
Equipe BeefPoint
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Não é possível divulgarmos essas diferenças das margens e correções do produto para os clientes finais da cadeia produtiva? Ou esse é um território muito perigoso de se envolver? Os varejistas são muito fortes no ponto de vista econômico e político? Qual a razão de não se divulgar essas questões? Eu percebo esse fenômeno ha muitos anos, e vejo a notícia sobre esses assuntos se limitar a sites, simpósios da agropecuária E RARAMENTE EM CANAIS DE TV DO CANAL RURAL OU TERRA VIVA. Quem irá ascessar esses informativos se não for envolvido no agronegócio? Ninguém vai assistir esse tipo de notícia em um noticiário de um JN, por exemplo. Isso acontece não só na cadeia da carne, mas em muitas outras atividades primárias. Estas questões continuarão expremendo sempre a receita liquida dos produtores e afetarão o desenvolvimento equilibrado do meio rural com o urbano? As margens estão terrivelmente superiores nos escritórios dos arranha ceus, os executivos são capacitados, mas garanto que no meio rural isso já vem apresentando um incremento razoável pelas novas gerações e até mesmo as mais antigas, por terem se dedicado e focado a um trabalho ou setor por muitas décadas e ainda sim encontram forças para se reciclarem e continuarem a colaborar pelo desenvolvimento alcançado até os dias de hoje. E por isso as novas gerações estão buscando informações nos cursos superiores ligados à agropecuária. Precisam continuar esse desenvolvimento bucando mais produtividade e sustentabilidade, e isso fica sobre toda a nossa responsabilidade? Os produtores de alimento para um mundo aonde o alimento é adquirido por muitos como “só uns trocados no bolso da para fazer a compra” E o que ganhamos por isso? O mesmo valor deflacionado por continuos anos de “aperto fincanceiro”? Estamos lá por que queremos e gostamos, amamos o campo, as vezes enfrentamos conflitos familiares para mantermos nossos filhos com visão para o campo e não serem engolidos pelo capitalismo selvagem das metrópoles de grandes marcas, modas e ter o mais caro.
Interessante… o que podemos fazer? Avisar a familiares e conhecidos sobre o tema para eles divulgarem a efeito formiguinha e sem resultado final ou a determinação de um solitário acabaria por fazer valer?
Como faço cotação com 06 Frigorificos, eu percebo que os preços de um para o outro tem até 12,5% de difereça, ou seja, do com o preço mais elevado ao do preço mais barato. Qualidade das peças se equiparam. Gostaria de ter contato com um canal mais “firme”, pois sabemos dos custos de cada um, certamente não deveria haver diferenças de preços tão elevadas em nossa região. A propósito é possivel vocês me fornecer uma tebela de formulação de preços de Carne Bovina, ou seja, como se formula os preços dos cortes, como por exemplo, como se formula exatamente o preço do quilo da Alcatra com e sem osso, Coxão Mole e assim por diante? Se possível, antecipadamente agradeço.
Olá Eugênio,
A Intercarnes (www.intercarnes.com.br) é nossa parceira nos preços de carnes.
Eles vendem um boletim completo com preços de todos os cortes.
Abs, Miguel
BOM DIA,
NA MINHA REGIÃO DE FRANCA A @ ESTÁ NESSES NÍVEIS MAS POR INCRIVEL QUE PAREÇA A VACA MAGRA E O BEZERRO ESTÃO EM PATAMARES ANTIGOS.
O BEZERRO NELORE 10 MESES FOI COMPRADO NA BOIPECLEILOES NA FAIXA DE 600 REAIS E VACA MAGRA ZEBU POR VOLTA DOS 700 REAIS O QUE NOTAMOS É QUE O PESSOAL AINDA NÃO PERCEBEU QUE VAI FALTAR ANIMAIS PARA REPOSIÇÃO EM BREVE.
INTERESSADOS EM CONTACTAR COM BOIPECLEILÕES TEL 16 99691199 FRANCA -SP
ATENCIOSAMENTE,
No ano passado proibiram o uso de cama de frango para alimentação bovina isto junto com a seca deste ano e os preços altos dos insumos ( milho principalmente ) só tinha uma consequência: a elevação do preço da arroba. Agora vão começar a abater matrizes principalmente gado leiteiro ( o preço do leite está uma vergonha ) compromentendo a reposição de animais. Espero que não apareça nehuma aftosa importada novamente para fazer os preços baixarem.
Na agropecuária é assim, não existem causas só consequências.
Sr. Eugênio, só queria esclarecer que existe uma concorrência saudável no mercado, o seu preço no varejo não é igual ao dos seus concorrentes. Logo, cada frigorífico estabelece o seu preço. Se fosse para ter preços iguais, não teriamos uma disputa de livre comércio entre os comerciantes. Vejo este problema nos postos de gasolina, que utilizam a ferramenta de cartéis nos seus negócios. Se isso fosse interessante para a economia, os preços poderiam voltar a ser tabelados. Acredito que isto deve ficar bem claro, cada um tem os seus custos e suas realidades geograficas, políticas e econômicas.