Na última sexta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 80,21/@, com leve retração de R$ 0,01. O indicador a prazo permaneceu inalterado em R$ 81,03/@. No mercado físico, as escalas alongaram, mas os negócios seguem lentos e o pecuarista parece não aceitar novos recuos, mesmo diante do aumento da oferta de animais.
Na última sexta-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 80,21/@, com leve retração de R$ 0,01. O indicador a prazo permaneceu inalterado em R$ 81,03/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
Na BM&FBovespa, em maio, foram negociados 158.031 contratos futuros e de opções de produtos agropecuários, 11,8% mais que em abril, mas ainda 52,8% menos que em maio do ano passado. Conforme informou a bolsa, tais transações geraram um volume financeiro da ordem de R$ 4,125 bilhões, 28,6% acima do mês anterior e 40% abaixo do mesmo mês de 2008.
O boi gordo manteve-se como o produto agropecuário mais negociado. Foram 72.985 contratos futuros e de opções em maio, com volume financeiro de R$ 1,971 bilhão. Tanto em contratos quanto em dinheiro, houve aumentos sobre abril e quedas em relação a maio do ano passado.
Apesar de a retomada, as negociações no mercado futuro agropecuário ainda se mostrar difícil, a bolsa destacou o fato de ter havido crescimento em relação a abril e de que maio se mostrou, até agora, o segundo melhor mês do ano para as negociações agropecuárias.
Na sexta-feira, os contratos de boi gordo andaram na contramão dos recuos do mercado físico e a BM&FBovespa fechou a semana em alta após recuos consecutivos. O primeiro vencimento, junho/09 fechou a R$ 81,83/@, com valorização de R$ 0,06. A maior variação, +R$ 1,18, ocorreu nos contratos com vencimento em agosto/09, que fechou a R$ 88,00/@. Outrubro/09 fechou a R$ 88,47/@, com alta de R$ 0,73, 1.339 contratos negociados e 10.224 contratos em aberto.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 05/06/09
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/09
No mercado físico, as escalas alongaram, mas os negócios seguem lentos e o pecuarista parece não aceitar novos recuos, mesmo diante do aumento da oferta de animais. Em São Paulo, a sexta-feira foi de pouco movimento e o preço da arroba gira em torno R$ 80,00/@. No Estado as programações de abate atendem, em média, a uma semana.
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
No atacado, a cotação do traseiro está em R$ 5,90. Os preços do dianteiro e da ponta de agulha permaneceram inalterados em R$ 4,30 e R$ 4,00, respectivamente. O equivalente físico foi calculado em R$ 75,44/@ e o spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente recuou para R$ 4,78/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
O indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista teve valorização de R$ 3,22, sendo cotado a R$ 645,34/cabeça. Com o boi gordo em baixa e o preço do bezerro em alta, a relação de troca recuou, ficando em 1:2,05.
André Camargo, Equipe BeefPoint
0 Comments
Não pode cair, o preco tem que subir. Segura o boi no pasto até começo de julho.
O invernista tem que vender só para cumprir compromissos.
Deixa a reposição para depois.
É melhor perder, se tiver que perder, uma arroba de R$71,00 a vista que uma arroba de R$100,00 do bezerro.
Não é a @ do bezerro que esta cara é a @ do boi gordo que esta barata.
Vamos endurecer que a cadeia vai se ajeitando.