A recusa da UE em aceitar a lista das 2.681 fazendas apresentada pelo MAPA está influenciando fortemente o mercado. Com a suspensão dos embarques de carne bovina in natura para Europa, os frigoríficos tentam grandes recuos de preço. O momento atual, de baixa oferta de gado gordo para abate, dificulta muito uma real queda do preço da arroba. No mercado internacional, a escassez de carne é grande. Os preços na Europa já subiram muito e devem subir mais. Até a Austrália, que tem preços e custos mais altos que o Brasil, deve voltar a exportar para a UE.
A recusa da UE em aceitar a lista das 2.681 fazendas apresentada pelo MAPA está influenciando fortemente o mercado. Com a suspensão dos embarques de carne bovina in natura para Europa, os frigoríficos tentam grandes recuos de preço. O momento atual, de baixa oferta de gado gordo para abate, dificulta muito uma real queda do preço da arroba.
Os frigoríficos tentam recuos de preços inclusive em estados que não exportam para UE, como SP e MS. O argumento é de que a carne de outros estados, que antes ia para a UE, agora será redirecionada para mercados que SP e MS atendem, como outros países e mercado interno.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
Por outro lado, os preços da carne bovina no atacado não estavam sustentando os preços do boi gordo. O spread (diferença) entre o equivalente físico (preço da carne transformada em @) e o indicador Esalq/BM&F (preço do boi em SP) estava bastante alto, entre R$ 9,00-10,00 nas últimas semanas. O valor médio dessa diferença é de R$ 5,00.
Tabela 2. Cotações do atacado da carne bovina
Um trader europeu relatou ao BeefPoint que nessa semana foram embarcados muitos conteineres “às pressas” para UE, já prevendo que o mercado seria fechado. Para os importadores europeus essa escassez de produto é boa, pois vão vender seus estoques atuais a preços muito superiores. O filé-mignom, por exemplo, quase dobrou de preço em um ano. O problema vai acontecer quando os estoques acabarem. A Irlanda, que comemorou a medida da UE, não tem capacidade de ofertar o volume de cortes nobres que eram atendidos pelo Brasil. No Uruguai, os preços altos da carne bovina já preocupam o governo, que estuda inclusive importar carne do Brasil.
É provável que esse “embargo” dure pouco, até porque a UE não pode limitar o número de fazendas aptas a exportar. Isso seria uma nova cota de exportação, que eles não estão habilitados a fazer, dentro das regras do comércio internacional. Além disso, se o MAPA optasse por limitar o número de fazendas incluídas na lista, isso seria muito provavelmente contestado judicialmente por produtores auditados. O MAPA já corre o risco de problemas judiciais, por não conseguir vistoriar todas as fazendas que estavam aptas a vistoria. O BeefPoint recebeu carta de produtor reclamando que sua fazenda não foi vistoriada.
No mercado futuro, as quedas de preços foram significativas, como podem ser observadas no gráfico abaixo. É provável que essa diferença diminua, passado o susto inicial.
Gráfico 2. Contratos boi gordo BM&F, em 24 e 31 de janeiro de 2008
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O mundo e a UE, não pode se dar o luxo de viver sem a carne do Brasil.
Ter o dinheiro a UE tem, mas pagar não quer né!
Produto de qualidade custa caro, ´´boi verde do Brasil´´.
Querem pagar baratinho, por que não temos governantes competentes, se querem carne é do nosso jeito por enquanto.
Por que UE consome os produtos Chineses. São falsos, feitos de materiais hospitalares, exploram a mão de obra e ainda poluem o mundo. Sabe por que?
Eles precisam dos produtos chineses.
Então é fácil querem carne, é essa que nós temos, pagem bem e melhoraremos.
Caro Miguel,
Depois da poeira se assentar é hora de tirarmos uma lição sobre toda esta confusão causada pela União Européia.
Que tal aproveitarmos o momento para iniciarmos uma campanha, entre nós mesmos, para tornar a rastreabilidade, sem exageros é claro, um instrumento básico para atender primeiro ao mercado interno? Os supermercados tem muito a contribuir nesta empreitada. Nós pecuaristas esperneamos, mas se nos compararmos aos nossos maiores concorrentes, nossos compatriotas avicultores e suinocultores, veremos que ainda deixamos a desejar.
Vamos esquecer a UE. O governo tem sim muita culpa em tudo, nosso controle sanitário é frágil sim, até pela imensidão de nosso país. Apesar de não termos problemas sanitáros graves, como o da vaca louca, basta andar nas rodovias do interior para nos depararmos com gado de assentamentos rurais, pastando livremente por rodovias. Às vezes até invadindo nossas fazendas. Sabe-se lá com que perigos sanitários. No interior do Brasil a maioria dos açougues não tem nenhum tipo de fiscalização.
Temos sim muitas fazendas nota 10. Acredito que muito mais do que as 2.870 que o MAPA apresentou na lista, mas uma cadeia não funciona com elos frágeis no seu segmento. Patriotismo é bom e necessário, mas bom senso é melhor ainda.
Vamos nos preparar para atender bem ao nosso mercado interno e exigir que o governo trate a todos com rigor, mas com igualdade e justiça. O resto virá naturalmente, inclusive a UE, de lucro.
Mas aí vai ter que pagar caro. Será outra campanha que teremos que empreender.
Senhores produtores, inclui meus animais no antigo sisbov, fui enganado.
Hoje o mundo ficou pequeno com a globalização, não acredito nesse embargo da UE, baseado na incompetência dos órgãos brasileiros, na minha opinião é uma tentativa de protencionismo e de até tentar segurar os precos, em vão.
Gostaria que nós meditassemos o seguinte. A soja, o milho, o trigo subiram de preço, o sal subiu 25% e poderá subir mais no segundo semestre, o bezerro de R$ 300,00 foi para R$ 460,00 aqui no estado. Senhores, @ de R$ 75,00 não irá resolver nossos problemas.
Como o governo através das certificadoras bate em nossa porta mais uma vez, dizendo que temos que entrar no ERAS, com novas promessas, e depois a UE só quer 300 propriedades das 2681 vistoriadas, cabe a nós produtores procurar nossos direitos juridicos, já pensou dois vizinhos de fazenda inscrito no ERAS, vistoriados e sem mais nem menos um pode estar dentro das 300 propriedades aptas e o outro não.
Qual o critério? Quem vai escolher? A UE? O MAPA? E quem vai pagar o que o produtor gastou?
Vamos nos municiar de informações como estas deste artigo e principalmente saber processa-las, para não criar um efeito manada, sair ofertando boi sem nenhum critério.
Excelente matéria Miguel Cavalcanti, que você esteja certo, esse impacto do bloqueio a carne brasileira não perdure mesmo por longo prazo, até porque só importam 3% da produção nacional.
Por outro lado existem mais de 160 países importadores de carne do Brasil. Esse percentual para a União Européia não pode travar o mercado, que de tanta restrição e exigência está com outros horizontes.
Agora, o que nos causa indignação e perplexidade é que a Comunidade Econômica Européia depois de tanto exigir e querer impor, depois de tudo pronto, vem essa com decisão de bloqueio. Na verdade é guerra comercial, reserva de mercado para beneficiar os próprios produtores europeus. Entretanto, a própria sociedade européia repudiará tudo isso, pois é quem vai pagar a conta com o aumento dos preços da carne.
O mundo inteiro sabe da capacidade produtiva que o Brasil tem, como também sabe que a carne brasileira não é ruim. O que falta é pulso do governo brasileiro de sentar na mesa de negociação e impôr suas condições!
Há bem pouco tempo, eu falei aqui, que nós estamos brincando de exportadores, achando que o mundo que tem dinheiro lá fora, vai engolir qualquer coisa e pagar o que queremos. Não é bem assim, meus amigos.
Desculpe-me o leitor José Luis Ferreira de Oliveira, mas com todo o respeito, o mundo pode sim, prescindir da carne brasileira, já que até o Paraguai, obedece normas de mercados externos melhor que nós. Nós brasileiros estamos acostumados a importar qualquer porcaria, inclusive chinesas, e pagar caro sem exigir certificado de qualidade algum e achamos que podemos fazer o mesmo com mercados super exigentes e com dinheiro como são os mercados dos países da UE.
Volto a insistir, que se não deixarmos a petulância de lado e aprender a respeitar as exigências de nossos clientes, iremos continuar a abrir mercados para outros países exportarem num futuro bem próximo. Não se assustem se daqui mais alguns dias, até países da África comecem a barrar produtos brasileiros de origem animal, ou não.
Todos os países do mundo têm seus protocolos e condições para importar produtos de origem animal, da agricultura como frutas, por exemplo e o Brasil não consegue exportar para muitos países exatamente pela incompetência de produzir com qualidade.
Quanto a carne, temos o Uruguai e a Argentina aqui debaixo de nossos narizes para aprender com eles como produzir para exportar com qualidade e não aprendemos nada.
A ABIEC, atraves do Dr Marcos Vinícius Pratini de Moraes e seus colaboradores, usando todo o seu prestígio e conhecimento de mercados em todo o mundo, está abrindo uma imensa via para que o Brasil se torne um exportador de verdade, mas somos os cegos que não queremos enxergar.
Gente! Não adianta ficarmos sonhando com boi branco, boi verde, boi isso ou aquilo para enganar os gringos porque o que eles querem mesmo é carne macía e suculenta e volto a insistir, temos condições de sobra para fazer esse tipo de carne, mas não é com “boi branco” ou “boi verde” apenas. Temos que fazer da maravilha que temos em mãos e não sabemos, aliás, sabemos o que fazer com ela, mas por arrogância, continuamos a usar a nossa vaca nelore para fazer boi nelore, quando deviamos usá-la para fazer boi de corte, precoce, através do cruzamento industrial.
E tem mais, no dia em que nos convencermos dessa técnica que o mundo inteiro pratica, mas que ninguém tem as mesmas condições que temos aqui para fazê-la,
poderemos duplicar ou triplicar nossa capacidade de produção, em uma área de apenas 60% da utilizada nos dias de hoje, aumentando nossas áreas de preseveção ambiental e produzindo carne realmente de qualidade. Só um porém, temos que trabalhar mais e melhor.
Só mais um lembrete, o mundo que paga, não está interessado em nossos baixos custos de produção, eles pagam por qualidade, e isso vale também para os nossos frigoríficos, que sabemos que levam grandes vantagens em cima de nossa má qualidade.
Abraços.
Conversando hoje com importador irlandês, esse nos relatou que países que não fazem parte do bloco da UE, mas que seguem as mesmas regras como Macedônia, Bósnia, etc. estão entrando com uma solicitação a fim de revogar essa medida em seus países e retornarem as importações de carne brasileira dentro de dez dias (duas semanas).
Para esses países não há interesse algum nessas medidas impostas pela UE uma vez que são meramente políticas.
Comentário do importador, com o qual também concordamos, é de que futuramente será inevitável que alguns países comecem a achar inviável a participação no bloco da UE devido a tais procedimentos.
Caro Miguel,
Parabéns pelas matérias que você está divulgando na tentativa de ajudar supermercadistas, produtores e governos.
1º – precisamos montar um orgão fiscalizador independente, de preferência sem os órgãos públicos, pois sabemos que todos os setores de fiscalização sanitária funcionam muito mal ou nem funcionam: as vigilâncias sanitárias municipais e estaduais nem conseguem atender as denúncias relativas a abates clandestinos e supermercados pequenos e açougues que vendem carne sem inspeção (parece um carnaval).
2º – nesta hora os pecuaristas devem ter cautela, se possivel retendo seus bois gordos no pasto para evitarmos queda de preços (pois para o pecuarista o preço cai rápido e demora para subir e para o supermercadista o preço demora a cair e sobe rápido).
3º – para informação dos senhores, temos dois supermercados em Santa Catarina e estamos pagando o kg da costela R$ 5,00 desde 17/12/07 vinda de SC.
4º – A nossa loja do Paraná paga a mesma costela vinda do MS R$ 3,20 o kg e não tem indícios de queda de preço.
5º – Para os consumidores é bom quando o preço cai, mas quando sobe nós supermercadistas temos que dar satisfação aos consumidores e imprensa por que subiu. Por tanto, o ideal é que haja uma estabilização, pois o pecuarista ganha, o supermercado mantém suas margens e o consumidor está mais confiante, e com certeza teriamos um consumo constante em nosso país.
Meus amigos, vamos cada um fazer a nossa parte, pois se dependermos de governo estamos cada vez mais enrolados.
Fico indignado com o que vem acontecendo, no ano passado foi afosa, agora esse embargo, todos esses momentos no meu ponto de vista são tentativas comerciais que interessam a um pequeno grupo, frigoríficos e importadores.
Notamos uma escassez de alimentos mundial, um encarecimento das matérias primas que fazem parte da alimentação para produção de proteína animal.
Onde está a certificação do frango, do porco? Aí que mora o perigo, pois não tem país do mundo com capacidade de produção dessas proteínas com preços competitivos, o milho subiu a soja também e esse pessoal vem com essa piada para baixar o preço da @ de boi, os concorrentes do boi estão tendo que subir o seu preço pela própria sobrevivência.
Não querem comprar? Que não venha com mentiras do tipo certificação (um papelzinho) e uma vacinazinha duas vezes por ano que irá melhorar a qualidade de nossa carne. A nossa carne bovina é a melhor do mundo não tem produto de qualidade igual ao nosso em lugar nenhum do mundo, a nossa é produzida a pasto.
Está na hora de produzir uma vacina oral, não consigo imaginar em pecuária sem vacinas (aftosa, raiva, carbúnculo, etc.) e vermífugos orais misturados ao sal mineral ou coisa semelhante. Onde está nossa pesquisa que ainda não descobriu isso? Temos um boi de capim, nascido, criado e engordado a pasto com uma característica bem selvagem e toda vez que é submetido a uma vacinação gera um stress violento levando os animais a maus tratos.
Quem fala que existe proteína animal mais sadia que isso eu duvido e aposto que não existe em lugar algum do mundo.
O mercado logo vai sinalizar que isso tudo é falcatrua. O ano passado decolaram com essa estória de aftosa prejudicaram todo um setor, sério e responsável, o buraco não era tão grande assim. Tenho certeza que o povo na Europa não parou de comer carne bovina. A carne que a Europa importava para matar a fome do seu povo não caiu do céu nesse período, logo por algum lugar entrou essa carne, pois carne bovina não produz do dia para noite.
Falo o seguinte: até droga que prejudica a saúde, o povo não para de consumir, agora como fica a comida que é para matar a fome?
É de achar tudo isso muito estranho, temos meia dúzia de pessoas manipulando um povo todinho com uma mentira, fazendo que essas pessoas pensem que nossa carne é coisa ruim ou parecida.
Hoje ainda fiquei mais triste quando vi várias autoridades no canal rural aceitando essa idéia imposta por meia dúzia de pessoas mal intencionadas. Está na hora de acordar e dar um basta a tudo isso.
Essa limitação de fazendas é arbitrária! E as fazendas que estão no ERAS e não foram vistoriadas? Vão ficar de fora da exportação para a UE? Por quê?
Além de tudo a UE vai conseguir esse volume da carne onde? E paga mais caro para os outros países que tem a condição sanitária igual a nossa e não conseguem produzir boi verde a custo barato como nós.
E o MAPA em frente a essa situação? Prometeu para a UE, uma rastreabilidade que não pode cumprir e não vai vistoriar todas as fazendas.
A maioria dos produtores que entraram no ERAS simplesmente vão perder e pronto? Temos que ter seriedade e respeito com os pecuaristas.
Vou citar fatos: não aderímos ao Eras por enquanto já prevendo a despesa inicial e a impossibilidade do governo fazer a sua parte; decisão pessoal e controversa diga-se, mas visualizando custo sem retorno.
Vamos à outro fato: temos tourinhos Nelore à venda na Fazenda (claro que com registro na ABCZ e devidos exames de praxe) e os compradores dizem quanto estão dispostos a pagar; não adianta colocar preço de mercado.
Posto isso seguimos a “maxíma” da pecuária de na compra quanto vale e na venda quanto me dão. Até quando!
Mais: foi com enorme prazer da parte do comprador do frigorífico telefonar para nos informar a “redução” de preços do boi gordo ainda na manhã do anúncio da suspensão das importações por parte da UE e congratulando pelas vendas já realizadas, mas deixando de lado que temos bem mais para venda ainda.
Sem união vivemos na gangorra dos preços; sem mentalidade empresarial somos candidatos à venda ou arrendamento de nossas propriedades.
Nossa propriedade não foi vistoriada por culpa da certificadora, que não conseguiu transferir alguns animais vendidos em setembro/2007, cuja comunicação de saída foi feita na época (com a segunda via entregue a eles) e até o momento estão na base de dados em minha propriedade, o que resultou em saldo menor no Indea que no SISBOV, fomos “desclassificados” direto.
Atentem para as atribuições da certificadora! Tentem acompanhar todas as movimentações!
A minha atribuição/obrigação como produtor junto ao SISBOV está sendo cumprida rigorosamente.
Parabéns, ao Sr. Ronaldo, pela sobria visão. É exatamente isso que deve ser pensado e feito; deixarmos para lá esse papel de vitima.
Vamos arremangar a camisa e trabalhar, vamos tornar isso cultura, que isso seja obrigatório também para o mercado interno, e vejam, o que era a avicultura e suinocultura brasileiras, há 10 anos. O quanto esses dois segmentos avançaram, se profissionalizaram e se organizaram, e infelizmente a pecuária bovina ainda não conseguiu nesses anos todos organizar-se.
Senhores pecuaristas, mais uma vez nós produtores e pecuaristas estamos como se diz; “ferrados”.
Numa enquete anterior justifiquei o por quê da minha posição de não optar por não querer mais aderir pela nova rastreabilidade. Descredito e gasto dinheiro e tempo na primeira normativa de rastreabilidade.
Agora rezo para que os 2.681 nobres criadores e pecuaristas que rastrearam e estão fora para poderem exportar carne. Se venderem, perdem porque estão fora dos mandos e desmandos da Europa.
Temos que atender o mercado consumidor exigente, mas enquanto nós ficarmos “tapando sol com peneira” e fazendo de conta, não vamos a lugar nenhum. Chega também de colocar culpa no governo, na união européia.
Se conseguimos preço hoje, é devido falta de boi gordo no frigorifico, conta simples, agora com embargo, os frigorificos pressionam o mercado. Será que se nós produtores fossemos mais cooperativos, unidos, não conseguiríamos mudar esse panorama de mercado e começar a ditar novos rumos da agropecuária?
Grato pela atenção.
Bom dia Miguel, acredito eu que nesta época do ano, pós carnaval, quaresma, o mercado interno brasileiro recua no consumo, o que provoca uma queda normal no preço da carne, junte-se a isto um frio danado que está fazendo na europa, e teremos um mercado “desaquecido”, com o perdão do trocadilho, por lá também.
Era o cenário que as indústrias cartelizadas precisavam para tentar forçar ainda mais a queda dos preços da arroba.
A nossa sorte, é que não tem muito boi gordo disponível no mercado, e agora com a alta dos insumos, que impactam diretamente na produtividade, teremos com certeza a curto prazo, uma recuperação dos preços da arroba devido a escasses do boi gordo, e uma manutenção a médio prazo do preço alto, pela queda nos índices de produtividade devido a “economia”, que a grande maioria dos produtores irá fazer com suplementação mineral, o que com certeza é um erro, pois a economia de mineral agora no verão, só irá fazer aumentar o gasto com rações e proteinados na seca, e isto sairá muito mais caro.