O mercado do boi gordo continua em alta, com o indicador Esalq/BM&F cotado em R$ 60,77/@ a vista. O preço do bezerro também subiu, cotado em R$ 431,41/cabeça. A relação de troca continua se recuperando, com a alta mais forte do boi gordo nos últimos 30 dias. Hoje a relação de troca é de 1:2,32, há um ano era de 1:2,21. Esse é um forte indicativo de que o preço da reposição não subiu tanto quanto se comenta. Em relação ao boi gordo, o bezerro está mais barato que no início de julho/2006.
O mercado do boi gordo continua em alta, com o indicador Esalq/BM&F cotado em R$ 60,77/@ a vista. O preço do bezerro também subiu, cotado em R$ 431,41/cabeça (indicador Esalq/BM&F – MS). A relação de troca continua se recuperando, com a alta mais forte do boi gordo nos últimos 30 dias. Hoje a relação de troca é de 1:2,32, há um ano era de 1:2,21. Esse é um forte indicativo de que o preço da reposição não subiu tanto quanto se comenta. Em relação ao boi gordo, o bezerro está mais barato que no início de julho/2006.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
No atacado da carne bovina, os preços subiram fortemente essa semana. O traseiro se valorizou 4,35% na semana e o dianteiro 7,14%. A ponta de agulha permanece estável. Com isso o equivalente físico reagiu 4,78%, acima da valorização do boi gordo, diminuindo a diferença (spread) com o indicador Esalq/BM&F. Quanto menor o spread, maior a rentabilidade bruta do frigorífico.
Tabela 2. Cotações no atacado de carne bovina
Tabela 3. Exportações de carne bovina in natura
Gráfico 3. Porcentagem do abate de fêmeas em relação ao total abatido por trimestre
No mercado futuro, a semana foi de queda de preços dos contratos, com muitos vendedores. A tendência é que os preços do boi gordo futuro caminhem para uma estabilidade. Com o aumento dos contratos de boi a termo, os frigoríficos começam a programar suas escalas para os meses da entressafra, criando um efeito semelhante ao alongamento de escalas. Com menor pressão por compra de matéria-prima, por ter contratos de boi a termo negociados, os frigoríficos terão mais força para barrar novas altas e tentar recuos de preços. Outubro, que é o principal mês de saída de confinamentos, é a época mais provável para impacto negativo do grande volume de boi a termo no mercado spot (preço do dia).
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Na região de Barra do Bugres a 75 km de Tangará da serra e a 150 km de Cuiabá a procura por gado gordo é intensa.
É hora dos pecuaristas tentarem mudar algumas regras de comercialização como venda de boi pesado na fazenda (peso vivo), problemas durante o transporte da fazenda ao frigorífico (quando algum animal se machuca dentro do caminhão somente o dono dos bois fica com o prejuízo) entre outras coisas.
Vamos mudar para não morrer.
Estamos virando a semana com sobra de carne, os novos preços de equivalente físico viabilizaram abates, porém os novos preços praticados estão freiando o consumo. Alguns produtos substitutos para o consumidor (frango, suíno etc) estão estáveis ou em baixa e a renda do consumidor não aumentou. Eu não tenho informações de que a oferta de gado é insuficiente.
A sensação que temos é que em algum momento pode haver um movimento mais forte de baixa da arroba e, em conseqüência disso, baixa nos preços da carne. Não esqueçamos da lei da oferta vs demanda e das elasticidades (relação da demanda com preços, renda, preços de produtos substitutos).
Boa sorte aos pecuaristas!
Abraços
Aqui em Recife a venda de carne de charque caiu muito, os atacadista estão com estoques e não existe venda.