Mercados Futuros – 12/06/08
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16 de junho de 2008Boi magro caro complica vida de confinadores
A valorização do boi magro devido à escassez de animais para engorda, está atrapalhando os confinadores do Brasil. Segundo a Assocon, que reúne 47 confinadores, os associados tinham a intenção de colocar 653 mil animais na engorda intensiva este ano, cerca de 30% mais que em 2007, quando alcançou 498 mil cabeças. Mas de acordo com o diretor operacional da entidade, Juan Lebrón, até agora os produtores só conseguiram adquirir 65% dos animais para engorda.
A valorização do boi magro devido à escassez de animais para engorda, está atrapalhando os confinadores do Brasil.
Segundo a Assocon, que reúne 47 confinadores, os associados tinham a intenção de colocar 653 mil animais na engorda intensiva este ano, cerca de 30% mais que em 2007, quando alcançou 498 mil cabeças. Mas de acordo com o diretor operacional da entidade, Juan Lebrón, até agora os produtores só conseguiram adquirir 65% dos animais para engorda. “Existe boi magro, mas não tanto quanto era necessário, e o que existe está caro”, afirmou.
Em Goiás a arroba do boi gordo está em R$ 85,00 e a do boi magro varia entre R$ 85 e 90. Na mesma época de 2007, o boi gordo estava em R$ 55 e o magro entre R$ 48 e R$ 50.
Com animais magros mais caros, Lébron acredita que o confinamento será menor que o planejado e que os confinadores devem optar por deixar os animais por mais tempo na engorda, para obter melhor aproveitamento da carcaça.
As informações são do Valor Econômico.
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Entender o mercado é sempre um desafio, as diferenças de preços de ano para outro são enormes e a estas mudanças é preciso ficar atento, buscar informações na medida do possível.
Os confinamentos são de importância extrema para os frigorificos; com o poder da Assocon deve se negociar não só contratos a termo, mas se for o caso financiamento com os frigorificos para a compra de animais e além de atingir a meta, aumentar a quantidade de animais fechados.