O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) comemorou nesta sexta-feira a venda de 3.046 cabeças de gado apreendidas em junho na Operação Boi Pirata. Minc afirmou que, além da venda dos 3.046 bois, outros 35 mil deixaram a região da Terra do Meio (PA), onde as cabeças leiloadas foram apreendidas.
O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) comemorou nesta sexta-feira a venda de 3.046 cabeças de gado apreendidas em junho na Operação Boi Pirata. Apesar dos bois terem sido arrematados pelo lance mínimo (R$ 1,3 milhão), com deságio de 60% em relação ao preço do primeiro leilão, Minc disse que o governo tem como objetivo combater as criações ilegais na região da Amazônia Legal.
“Foi um ótimo negócio vender os boizinhos piratas. Aliás, pirata é o dono do boi. O nosso objetivo não é ganhar dinheiro vendendo boi. O nosso objetivo é defender as unidades de conservação, combater a impunidade ambiental”, disse.
Minc afirmou que, além da venda dos 3.046 bois, outros 35 mil deixaram a região da Terra do Meio (PA), onde as cabeças leiloadas foram apreendidas.
O ministro anunciou, ainda, que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) também conseguiu retirar outros 20 mil bois de unidades de conservação na região Norte.
O ministro foi enfático ao afirmar que o governo vai manter a Operação Boi Pirata, mesmo que não tenha lucros nos leilões das cabeças de gado. “Aviso aos piratas donos dos bois: tirem os seus bois das unidades de conservação porque a operação boi pirata vai continuar.”
A reportagem é de Gabriela Guerreiro, da Folha Online, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Parabens ministro Minc. pela venda dos bois “piratas” com deságio de 60%. Pesames para nós mortais contribuintes, que em algum momento teremos que ressarcir o prejuizo dado ao proprietário dos bois. Foi o próprio Governo deste país que incentivou a ocupação da região norte com o lema INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR. Agora é DESOCUPAR PARA INTREGAR. Pois não é possível a existência de 130.000 ONGs na região, fazendo toda sorte de PIRATARIA. É demais Sr. Ministro.
Sr. Ministro, as despesas efetuadas com os bois piratas R$ 156,66 per capita, vislumbra que o “Estado” não dispõe de “Administrador”. O custo, Ministro, jamais poderia passar de R$ 90,00. Aliás, com este custo, nenhum pecuarista sobreviveria, quanto com o de R$ 156,66.
Onde está a grana???????????