O Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentar (Senasag) da Bolívia, bem como a Federação de Pecuaristas de Santa Cruz (Fegasacruz) reconheceram que houve um "relaxamento" nos controles sanitários que permitiram o foco de febre aftosa no Departamento de Santa Cruz.
O Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentar (Senasag) da Bolívia, bem como a Federação de Pecuaristas de Santa Cruz (Fegasacruz) reconheceram que houve um “relaxamento” nos controles sanitários que permitiram o foco de febre aftosa no Departamento de Santa Cruz.
O chefe do Programa Nacional de Erradicação de Aftosa (Pronefa), Humberto Menacho, disse que os postos que controlam o movimento dos animais não trabalharam da maneira mais adequada. Segundo ele, as falhas nos controles sanitários estão relacionadas exclusivamente com o trânsito de bovinos do tipo local, e não de um departamento a outro.
“É possível que em algum desses controles não se tenha respeitado a norma de segurança. Embora estejamos em todos os pontos chave onde ocorre o trânsito de bovinos, há outras zonas onde não chegamos por falta de pessoal”, afirma Menacho.
Já o gerente da Fegasacruz, Raúl Añez, disse que o Senasag em 2006 sofreu uma politização indevida e isto prejudicou a qualidade do controle e observou que a instabilidade trabalhista no Senasag é uma das causas diretas nas falhas sanitárias. A Reportagem é de Juan Carlos Salinas Cortez para o ElDeber.com.bo.
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Mais uma vez a mídia presta um desserviço ao setor agropecuário brasileiro, noticiando aos quatro ventos a aftosa na Bolívia.
Em casa de enforcado não se fala em corda.
Quem tiver interesse na situação da Bolívia que informe-se pelos veículos de comunicação de lá.
Por conta do alarde, o governo já criou uma zona tampão que vai prejudicar centenas de produtores brasileiros, sem falar na desconfiança que gera junto às autoridades que estão liberando o estado de Mato Grosso do Sul, a fim de que volte ao status anterior, de área livre com vacinação. O mundo inteiro quer só um motivozinho para nos criar barreiras de toda ordem.
Portanto não devemos alardear o problema do país vizinho, pois o tiro pode sair pela culatra.