O Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov) atinge hoje apenas 2,5% do rebanho gaúcho. Dos 13,4 milhões de cabeças de gado existentes no Estado, pouco mais de 300 mil fazem parte da base de dados do programa. Os números foram divulgados ontem (16), durante reunião da Comissão de Agricultura, da Assembléia Legislativa.
Segundo o estudo apresentado pelo coordenador do Sisbov, Paulo Ricardo Campani, a tendência é a diminuição da base de dados, pois é cada vez menor o número de animais que ingressam no sistema de certificação.
A permanência dessa situação é desfavorável às exportações brasileiras de carne bovina, já que países como os da União Européia só importam carnes rastreadas e com certificação.
Além de ser exigência para comercialização externa, a rastreabilidade também auxiliará nos trabalhos da CPI das Carnes. Por meio da identificação de origem, será mais fácil controlar o real número de bovinos abatidos no Rio Grande do Sul.
Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe BeefPoint