O Brasil deverá exportar 120 mil cabeças de gado vivo, com idade entre 18 e 24 meses, para a Bolívia e doará três milhões de doses de vacina contra febre aftosa ao país vizinho. A decisão foi tomada nesta terça-feira (9), durante reunião do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, com o vice-ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Bolívia, Remy González.
O Brasil deverá exportar 120 mil cabeças de gado vivo, com idade entre 18 e 24 meses, para a Bolívia e doará três milhões de doses de vacina contra febre aftosa ao país vizinho. A decisão foi tomada nesta terça-feira (9), durante reunião do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, com o vice-ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Bolívia, Remy González.
Após fenômenos climáticos, o governo boliviano pretende ampliar a população de bovinos, que tem 7 milhões de cabeças. Para González, o objetivo é “garantir a soberania e a segurança alimentar do país”.
A exportação dos novilhos deve começar com lotes de 30.000 animais, provenientes de Mato Grosso e Rondônia, estados que fazem fronteira com a Bolívia. Para tratar do certificado sanitário necessário à venda do produto e para acertar detalhes do fornecimento da vacina à Bolívia, está prevista uma reunião entre técnicos dos serviços veterinários dos dois países em Mato Grosso, nos dias 26 e 27 deste mês.
A Bolívia tem penas duas áreas reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livres da doença com vacinação. “Queremos que a cobertura vacinal seja completa, pelo menos na zona de fronteira com o Brasil”, ressaltou o vice-ministro.
O ministro Stephanes demonstrou interesse em colaborar com a Bolívia, principalmente na erradicação da febre aftosa na fronteira e garantiu a doação para a imunização.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela equipe BeefPoint.
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Pergunto, porque não trocamos carne processada por outro produto, por exemplo, gás? Ao invés de mandarmos boi vivo. Mesmo com taxas e preços inferior ao mercado. Pois assim acho que ajudaria os dois Países. O governo está sempre disposto a ajudar os outros, menos os produtores daqui. Obrigado!
Clédio Luiz Fabre.
É uma medida que com certeza deve trazer bons resultados em um futuro próximo, para a pecuaria brasileira e boliviana.