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Brasil amplia área livre de febre aftosa

O Ministério da Agricultura reconheceu ontem (28), mais 18 municípios como livres de febre aftosa com vacinação. O novo status sanitário das localidades nos estados de Tocantins, Bahia, Rondônia e Amazonas foi publicado na Instrução Normativa nº 45.

O Ministério da Agricultura reconheceu ontem (28), mais 18 municípios como livres de febre aftosa com vacinação. O novo status sanitário das localidades nos estados de Tocantins, Bahia, Rondônia e Amazonas foi publicado na Instrução Normativa nº 45.

Os oito municípios baianos e sete tocantinenses, agora declarados livres da doença com vacinação, estão situados em uma zona de proteção que fica na divisa com Maranhão, Piauí e Pernambuco, estados com status de risco médio para aftosa.

“Vamos manter um sistema diferenciado de fiscalização e vigilância nessa zona, para proteger a área livre”, explica o coordenador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes.

Na Bahia, a partir de hoje, passam a ser consideradas livres de aftosa com vacinação: Buritirama, Casa Nova, Campo Alegre de Lourdes, Formosa do Rio Preto, Mansidão, Pilão Arcado, Remanso e Santa Rita de Cássia. Em Tocantins estão com o novo status sanitário: Barra do Ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Félix do Tocantins.

Além dos municípios da Bahia e Tocantins, uma área de 1.987 Km² na região norte de Porto Velho/RO e parte dos municípios de Canutama e Lábrea, no Amazonas, também foram declarados livres de febre aftosa com vacinação.

De acordo com o coordenador, o trânsito de animais entre os estados com risco médio e os municípios declarados como livres terá controle mais rigoroso. Para ingresso na zona livre de febre aftosa, o Ministério da Agricultura exigirá que os animais permaneçam isolados por 30 dias na origem e mais 14 dias no destino, além de se submeterem a testes sorológicos para a doença.

O Ministério da Agricultura aguarda agora resposta ao pleito encaminhado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para reconhecimento internacional dessas regiões como zona livre de febre aftosa com vacinação. Em fevereiro de 2011, o relatório brasileiro será analisado por uma comissão científica e, se aprovado, o reconhecimento ocorrerá em maio, durante a assembleia geral da entidade.

As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Carlos Edson Peñaranda Bersatti disse:

    Felicito al Brasil por su acertada política sanitaria en relación a fiebre Aftosa, la Otra desición acertada que implementará el MAPA y los Servicios estaduales, es fortalecer las acciones conjuntas con el Servicio veterinario y los productores de Bolivia de modo de avanzar de forma armónica en el programa fronterizo, hay que recordar que tenemos alrededor de 3500 kms. de fronteras, muchas de estas, donde la división es una línea imaginaria y en bastantes casos, donde predios ganaderos comparten ambos territorios y donde esta fronteras en su mayoría son muy permeables por la geografía en la que se encuentran. Esto obliga a trabajos concertados, mucho mas cuando la realidad muestra que tanto en Brasil como en Bolivia los Estados/Departamentos que hacen frontera son altamente productores de Bovinos. El 82% de la ganaderia bovina de Bolivia se encuentra en los Departamentos del Beni, Santa Cruz y Pando, frontera con Acre, Rondonia, Mato Grosso y Mato Grosso do Sul

  2. Andreia disse:

    Muito prazerosa receber esta informação, já que o Brasil possui grandes interesses sobre o mercado externo competitivo. E por ser a febre aftosa de grande importância econômica. É difícil quantificar com valores exatos essa importância econômica, porém se consegue apreciar os custos diretos da vacinação, do abate de animais positivos, da restrição ao transporte, fechamento de mercado nacional e internacional. Avalia-se mediante aos fatos os grandes prejuízos causados, relacionado a FA.
    Sendo uma doença contagiosa causada pelo vírus do gênero Aphthovirus, apresentando sete (7) sorotipos antigenicos e imunogenicos diferentes: O, A, C, SAT 1, SAT 2, SAT 3 e Ásia 1. No Brasil foram identificados 03 tipos: A, O e C . O agente apresenta grande tendência a mutações que originaram numerosos subtipos e centenas de cepas diferentes, mas com certo grau de proteção cruzada. O aparecimento de novos subtipos em uma região leva a falhas de imunidade das vacinas utilizadas e como consequência, podem aparecer surtos. As difenças genéticas entre os agentes de doenças ensejam a imposição de barreiras sanitárias, a fim de evitar que o vírus seja trazido junto com animais, produtos e subprodutos importados. O contato entre animais, a contaminação do solo e o vento ajudam na disseminação do vírus. Diante a forma de contaminação e disseminação do vírus é realmente importantíssimo um controle rigoroso