As políticas brasileiras de controle e erradicação da febre aftosa estão sendo apresentadas, em Assunção (Paraguai), por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na Conferência Mundial de Febre Aftosa, que reúne representantes de 100 países. Até sexta-feira (26), diretores de serviços veterinários, especialistas e pesquisadores vão discutir os esforços aplicados no controle e erradicação da doença no Brasil e avaliar os métodos de vigilância e o desenvolvimento de vacinas.
As políticas brasileiras de controle e erradicação da febre aftosa estão sendo apresentadas, em Assunção (Paraguai), por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na Conferência Mundial de Febre Aftosa, que reúne representantes de 100 países. Até sexta-feira (26), diretores de serviços veterinários, especialistas e pesquisadores vão discutir os esforços aplicados no controle e erradicação da doença no Brasil e avaliar os métodos de vigilância e o desenvolvimento de vacinas.
Temas relacionados ao comércio também serão tratados, já que doenças como a febre aftosa não só impedem o comércio internacional de animais e produtos de origem animal, como provocam impacto negativo nas garantias de segurança alimentar e na diminuição da pobreza. O evento é promovido pelas organizações Mundial de Saúde Animal (OIE) e das Nações Unidas para a Agricultura a Alimentação (FAO) com apoio do Mapa.
O evento tem o propósito de fazer um balanço geral das ações de controle e erradicação da doença ao redor do planeta. Na oportunidade, técnicos do Mapa apresentarão as políticas desenvolvidas no país para controle e erradicação de uma das principais doenças que atingem a pecuária. No Brasil, 16 unidades da federação são internacionalmente reconhecidas como livres de aftosa com vacinação e Santa Catarina detém o status de área livre da doença sem vacinação.
O Superintendente Federal de Agricultura/MS (SFA/MS), Orlando Baez, acompanha o grupo de produtores e técnicos que representam a Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul (FIEMS). O convite a SFA/MS foi feito pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (FAMASUL). Baez acompanhará as discussões sobre as ações sanitárias desenvolvidas nos países vizinhos e nos onze municípios que fazem parte da Zona de Alta Vigilância brasileira (ZAV), na fronteira com o Paraguai e a Bolívia.
Nos três dias de conferência, 450 participantes de mais de 100 países, entre diretores de serviços veterinários, especialistas e pesquisadores discutirão os esforços aplicados no controle da doença e avaliarão a aplicação de métodos de vigilância e o desenvolvimento de vacinas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal, a erradicação da Febre Aftosa é uma medida “importante e prioritária” e, apesar dos esforços mundiais, regionais e nacionais para seu controle, mais de 100 nações em desenvolvimento ainda não estão livres da doença.
As ações de governo do Mato Grosso no controle e erradicação da febre aftosa também serão apresentadas. Mato Grosso foi convidado para participar e irá apresentar a execução do Programa de Erradicação da Febre Aftosa, desenvolvido pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) que tem como proposta combater a febre aftosa e manter a sanidade do rebanho mato-grossense na fronteira com a Bolívia. O responsável pelo programa, veterinário Fernando Antonio Morett, é quem fará a apresentação. Participam também da Conferência Internacional o presidente do Indea, Decio Coutinho, o presidente do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), Zeca Dávila, e o presidente do Sindicato das Empresas de Leilões Rurais de Mato Grosso, Kleiber Leite Pereira.
Segundo o veterinário, da Coordenadoria de Controle das Doenças dos Animais (CCDA), o Indea continuará atento à região de fronteira do Estado, porque nestas localidades é necessário manter a segurança e impedir que o rebanho estadual seja contaminado com a febre aftosa. Mato Grosso está há mais de 13 anos sem o foco da doença. “A Bolívia ainda não foi reconhecida como área livre da febre aftosa, os rebanhos das regiões que compreendem os municípios localizados num raio de 15 quilômetros da fronteira, continuam a ser imunizados três vezes ao ano contra a doença”, afirmou.
O presidente do Indea lembrou do desafio lançado pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, em tornar o Brasil livre de febre aftosa com vacinação até dezembro de 2010. Ele revelou ainda que o governo do Estado trabalha estratégias traçadas para um maior cuidado aos “pontos de estrangulamento”, como no caso da região de fronteira, assentamentos e reserva indígena.
As informações são do Mapa, SFA/MS e Só Notícias, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Quanta demagogia… é isso que acaba com o Brasil. É o mesmo caso do Independência e tem gente que ainda parabeniza.
Ora, a quanto tempo o Brasil vem vacinando gado paraguaio e boliviano? E no entanto, Mato Grosso do Sul, que tem um dos melhores rebanhos do país, sofre com as penalidades da aftosa contrabandiada do Paraguai, enquanto esse mesmo país é liberado para exportar para a comunidade européia.
Seria mais fácil assumir o contrabando do que prejudicar todo estado por conta de meia dúzia de malandros inconcequêntes. Ou então, ao invés de ficar discursando nas comissões das subcomissões, que se intensifique a fiscalização da fronteira.
Aliás, quando se tem vontade política e bom interesse tudo se resolve, sessa mesma fronteira passa gado, cocaína, maconha, eletrônicos, armas, grâos, carros…….. a lista é longa, então não poderia haver uma união de forças federais, estaduais e municipais para resolver a questão? Dou uma dica, o princípio disso tudo deve partir de uma “conversa” séria com o governo visinho que é um escândalo, e de uma ação conjunta dos dois países.
Essa “conversa” não pode ser mais adiada, chega de tapinhas nas costas, quem colabora com o crime faz parte dele e deve ser tratado como tal. Duvido que se o Paraguai fosse visinho dos USA teria essa tranquilidade toda.
Para encerrar, essas conversinhas, esses blá blá blá, sabemos que não passam de demagogias e coquetéis com uma enorme pizza para o prato principal.