As exportações de gado em pé do Uruguai ao Brasil não estão mais tão fluidas de acordo com alguns operadores, mas funcionam como uma válvula de escape para descomprimir as cargas pecuárias nos estabelecimentos castigados pela seca.
As exportações de gado em pé do Uruguai ao Brasil não estão mais tão fluidas de acordo com alguns operadores, mas funcionam como uma válvula de escape para descomprimir as cargas pecuárias nos estabelecimentos castigados pela seca.
Segundo dados do Urunet, até 30 de novembro foram exportados a este mercado 30,63 mil vacas e 17.974 novilhos com médias de US$ 453 e US$ 517, respectivamente. O preço é similar ao pago no mercado uruguaio, de acordo com o diretor da Zambrano e Cia, Alejandro Zambrano.
A seca obrigou os pecuaristas do Uruguai a aliviar a lotação de seus campos e os primeiros animais exportados foram os que estavam prontos para o abate, mas os frigoríficos uruguaios utilizam prazos de entrada de mais de 20 dias, prazo que muitos pecuaristas não podem esperar.
Zambrano disse que, há alguns meses, os negócios de gado em pé estiveram um pouco travados e, inclusive, houve uma intenção dos importadores brasileiros de baixar os preços. “Hoje, são feitos negócios pontuais, como para ter uma opção a mais de saída, de acordo com o momento de dificuldade que se vive”.
No entanto, o preço do gado voltou a baixar esta semana, mas as chuvas reduziram a pressão vendedora que existia no mercado, impulsionada pela seca.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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O preço nao é similar.
No mercado do Brasil e sempre maior que no mercado uruguaio.
Hoje no preço da vaca gorda no uruguai é 0,68 usd/kg e para Brasil oferecem mínimo de 0,72 usd/kg libre para vendedor.