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Brasil deve abrir mercados dos EUA e Japão para carne bovina em 2015, diz ministra

As aguardadas exportações de carne bovina não processada do Brasil para os Estados Unidos devem começar a ocorrer em agosto, projetou nesta terça-feira a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, após participar do seminário Perspectivas para o Agribusiness 2015 e 2016, realizado pela BM&FBovespa, em São Paulo. O anúncio do comércio inédito de carne bovina “in natura” do Brasil para os EUA deverá ser feito durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington no fim deste mês.

A ministra sinalizou também a abertura do mercado japonês para carne bovina processada e in natura do Brasil “Eles pediram (como contrapartida) a abertura do nosso mercado para o gado kobe e vamos atendê-los”.

A ministra disse estar confiante de que esse ano já ocorra exportação de carne bovina do Brasil para o Japão, sem estimar volumes.

O Ministério da Agricultura também avalia que está avançado o processo de abertura com a Rússia de um sistema de lista de frigoríficos brasileiros pré-autorizados (ou “prelisting”, na linguagem do comércio internacional).

A assinatura da lista, que inclui abatedouros de bovinos, suínos e aves, deverá ocorrer durante a visita de uma comitiva brasileira à Rússia em julho, simultaneamente à reunião de cúpula dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Apesar de a Rússia ter um histórico de diversos embargos e liberações de importação de carnes do Brasil, Kátia Abreu disse estar confiante nesta abertura mais ampla do mercado.

A ministra Kátia Abreu afirmou ainda que há negociações iniciais para a criação de uma lista de frigoríficos pré-autorizados também com a China.

“Ainda estamos em fase inicial de acordo sanitário e fitossanitário que já existe… Estamos muito confiantes de que até o final do ano possamos estar com o prelisting para China também assinado”, afirmou a ministra a jornalistas.

Fonte: Reuters, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

1 Comment

  1. Marcos José Silva disse:

    Será que estamos preparados pra atender a todo esse mercado, pois ainda estamos trabalhando como terceiro mundo não seria a hora de mudar a mentalidade de nossos produtores e avançar rumo a pecuária sustentável