As exportações brasileiras de couro devem saltar de US$ 1,8 bilhão, registrados em 2006, para cerca de US$ 6 bilhões nos próximos oito anos. A estimativa é do professor de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (UnB) Ricardo Caldas. Segundo ele, a estimativa é baseada na taxa média anual de crescimento do setor no país, em torno de 20% ao ano. "O Brasil saltou de US$ 800 milhões exportados em 2001 para US$ 1,8 bilhão no ano passado. A estimativa para este é ano é chegar aos US$ 2,2 bilhões e US$ 2,8 bilhões no ano que vem", afirmou.
As exportações brasileiras de couro devem saltar de US$ 1,8 bilhão, registrados em 2006, para cerca de US$ 6 bilhões nos próximos oito anos. A estimativa é do professor de Políticas Públicas da Universidade de Brasília (UnB) Ricardo Caldas, um dos palestrantes do Seminário Regional do Couro – Tendências, Design, Mercado e Negócios, aberto na quinta-feira (4) no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá (MT).
Segundo ele, a estimativa é baseada na taxa média anual de crescimento do setor no país, em torno de 20% ao ano. “O Brasil saltou de US$ 800 milhões exportados em 2001 para US$ 1,8 bilhão no ano passado. A estimativa para este é ano é chegar aos US$ 2,2 bilhões e US$ 2,8 bilhões no ano que vem”, afirmou.
O Brasil ocupa a segunda posição mundial em valores exportados, perdendo apenas para a China, que faturou a cifra de US$ 3,7 bilhões. No entanto, de acordo com Caldas, há uma tendência de estabilização das exportações chinesas, com a previsão, para 2015, de ambos os países se equipararem e exportarem cerca de US$ 6 bilhões.
A China, entretanto, mantém a liderança na produção de couro – com 55 milhões de peças anuais ou 16% do mercado mundial, ficando o Brasil em segundo lugar, com 44 milhões de peças ou 13%. Em 2015, a tendência é a China manter o primeiro lugar com 25% (80 milhões de peças) e o Brasil atingir a marca de 70 milhões de peças e 20% do mercado mundial.
Mato Grosso ainda ocupa a oitava posição no ranking nacional dos exportadores, ficando atrás de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná, Ceará, Bahia e Goiás. Em 2006, o estado exportou quase 1,7 milhão de peças, num total de US$ 72,96 milhões.
Apesar disso, o estado vem registrando um constante crescimento do setor. Apenas entre 2005 e 2006, a quantidade exportada cresceu 88,16%, passando de 866 mil peças para 1,7 milhão de peças, enquanto os valores aumentaram 144,25%, saltando de US$ 29,87 milhões para 72,96 milhões. As informações são da Agência Sebrae de Notícias.