Com previsão de que a seca prejudicará a produção de alimentos no Nordeste, a Organização Meteorológica Mundial da ONU (OMM) alerta o governo brasileiro que é preciso fazer investimentos de peso na região.
Com previsão de que a seca prejudicará a produção de alimentos no Nordeste, a Organização Meteorológica Mundial da ONU (OMM) alerta o governo brasileiro que é preciso fazer investimentos de peso na região.
A instituição informou que as mudanças climáticas podem se tornar uma séria ameaça à oferta de alimentos para populações mais pobres. “Devemos esperar uma maior desertificação e salinização das terras do Nordeste nas próximas décadas”, afirmou o chefe da Divisão de Meteorologia Agrícola da OMM, M.V.K. Sivakumar, dizendo que a produção agrícola tende a ficar mais difícil até na bacia do rio São Francisco.
Os efeitos começarão a ser sentidos em cerca de dez anos, mas devem continuar com maior intensidade até 2050. Até lá, o governo deve se preparar para tomar pelo menos duas medidas: garantir a irrigação da região e adotar uma estratégia de gestão da água disponível no Nordeste, informou reportagem de Jamil Chade, do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo a OMM, os efeitos não serão sentidos apenas pelos agricultores, mas pelas populações das grandes cidades que dependem do abastecimento de alimentos, que terão os preços elevados.