Em 2004, o Brasil deverá começar a exportar carne para os EUA. A previsão é do diretor do Conselho Fiscal da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Rafael Saad, que chegou domingo (02) de Chicago, onde participou de encontro com a Associação dos Importadores de Carne dos EUA (Mica).
“A abertura do mercado é inexorável. Eles só esperam a abertura do mercado pela legislação estadunidense”. Preocupado com o bioterrorismo, revelou, o governo dos EUA estabeleceu uma série de restrições e requisitos para a aquisição de produtos estrangeiros, principalmente do setor primário.
Para o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Farsul, Fernando Adauto, o Brasil deve adequar-se às imposições mercadológicas a partir da organização do setor produtivo e do serviço de sanidade. “Temos de ter dados disponíveis e credibilidade nas informações”.
Saad destacou que o mercado dos EUA precisa de 60 mil toneladas por ano. Segundo ele, ainda em 2003, quatro empresas importadoras virão vistoriar gado, condições sanitárias de frigoríficos e abatedouros, e sistema de abate.
A Arby’s Fast Food, citou, demanda três milhões de cabeças por ano para uma rede de 3,2 mil restaurantes com faturamento de US$ 4 bilhões. “Nosso gado é o sonho do consumidor dos EUA: criado a campo, sem proteína animal e antibiótico”.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint