Em estudo feito pela Yale University/EUA e a Columbia University/EUA divulgado no início de 2005 o Brasil aparece em 11o no ranking de sustentabilidade ambiental, o ESI (Environmental Sustentability Index ou Índice de Sustentabilidade Ambiental).
O ESI é um índice calculado a partir de 76 séries de dados divididos em 21 indicadores de sustentabilidade ambiental. Aproveitamento dos recursos naturais, índices atuais e passados de poluição e esforço ambiental do governo são algumas das variáveis analisadas. Usando normas rígidas para evitar erros e praticamente eliminando taxas de variação procurou-se tornar a pesquisa o mais fiel possível à realidade. A classificação se deu a partir de uma pontuação pré-estabelecida a cada um dos 21 indicadores, sendo os primeiros colocados os que obtivessem a maior pontuação. Nesses 21 indicadores o Brasil se destaca positivamente em qualidade e quantidade de água e perde pontos no quesito qualidade do ar.
O ESI se torna útil na medida que visa alertar os países participantes de futuros problemas, como escassez de recursos naturais, mau aproveitamento dos mesmos e gerenciamento de risco. Ele serve como base de avaliação a partir da comparação, a cada edição, dos dados de cada país, podendo-se avaliar a evolução das políticas de sustentabilidade. O índice procura fornecer bases para a avaliação de pontos críticos da política ambiental como baixa densidade populacional, vigor econômico e qualidade do governo.
O ESI mostra sua importância na classificação dos países quando avalia seriamente os dados não levando fatores de influencia política e de poder. Neste ranking é importante ressaltarmos algumas posições em caráter comparativo: Uruguai (3o, 71,8 pontos), Argentina (9o, 62,7 pontos), Brasil (11o, 62,2 pontos), Austrália (13o, 61,0 pontos) e Estados Unidos (45o, 52,9 pontos).
A utilização do resultado desta robusta avaliação internacional pode servir como defesa brasileira em casos de embargos não-embasados aos nossos produtos exportados. A carne brasileira tem sido alvo de constantes tentativas de embargo e boicote, sob alegações muitas vezes infundadas de não respeito ao meio ambiente.
Fonte: Equipe BeefPoint, baseado em 2005 Environmental Sustainability Index Benchmarking National Environmental Stewardship