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Brasil e Argentina gastam pouco com alimentação

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Brasil e Argentina têm os menores custos com alimentação do rebanho bovino, em comparação do grupo de 14 nações do Agri Benchmark de carne bovina, mecanismo internacional que avalia a competitividade da atividade pecuária. Na Espanha e na Itália, a alimentação chega a representar de 70% a 80% de todo o desembolso mensal, bem superior em relação aos países sul-americanos, cujo porcentual varia entre 17% e 24%, o que possibilita ao Brasil e à Argentina engordarem seus bovinos durante um período maior sem comprometer as finanças da atividade.

Os Indicadores Pecuários elaborados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), traz a informação que Brasil e Argentina têm os menores custos com alimentação do rebanho bovino, segundo comparação do grupo de 14 nações do Agri Benchmark de carne bovina, mecanismo internacional que avalia a competitividade da atividade pecuária.

Na Espanha e na Itália, a alimentação chega a representar de 70% a 80% de todo o desembolso mensal, bem superior em relação aos países sul-americanos, cujo porcentual varia entre 17% e 24%, o que possibilita ao Brasil e à Argentina engordarem seus bovinos durante um período maior sem comprometer as finanças da atividade.

A competitividade é devida à oferta basicamente de suplementação mineral e pastagens, que recebem poucos investimentos.

No Brasil, constatou-se que o maior custo com alimentação está no nordeste do Mato Grosso do Sul, onde a produção de 100 quilos de carcaça custa US$ 39,00. O menor custo ocorre no leste do Mato Grosso, cujo gasto para a produção de 100 quilos de carcaça é de US$ 28,00. As fazendas do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul são tomadas como representantes do país nas comparações internacionais do Agri Benchmark.

Na Argentina, os custos com alimentação variam de US$ 29,00 a US$ 34,00 por 100 quilos de carcaça vendida. Esses baixos valores com alimentação sinalizam também a baixa quantidade energética fornecida ao animal, acarretando pequeno ganho de peso diário e prolongando o prazo para atingir o peso de abate. As informações são da CNA.

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