Pecuaristas e governos brasileiro e boliviano estudam firmar um acordo para unificação de critérios sanitários que vão propiciar o aumento do comércio de bovinos entre os dois países. O acordo prevê a criação de um corredor sanitário que permitirá o abate de animais na área de fronteira, considerada livre de febre aftosa com vacinação, envolvendo na primeira etapa os municípios de Corumbá/MS e Cáceres/MT e, na Bolívia, a região de San Mathias e Puerto Suarez.
O acordo prevê a unificação dos critérios para importação e exportação de sêmen, embriões e animais para reprodução e abate entre os dois países. Os animais destinados para o abate passarão por um controle sanitário rígido: quarentena para controle das principais doenças, identificação individual dos animais e avaliação da necessidade da vacinação a mais contra febre aftosa para o transporte, transporte em veículos vedados, entre outras exigências.
De acordo com o gerente-executivo do Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa-MT), Antônio Carlos Carvalho de Sousa, o acordo beneficiará os empresários e produtores rurais da cadeia produtiva da carne dos dois países. “O corredor sanitário é importante para o Brasil, se o câmbio tiver melhor na Bolívia poderemos mandar o gado para abater lá”, disse. “O câmbio regulará o mercado, que definirá se o gado será abatido na Bolívia ou Brasil”, explicou. As informações são de Rosi Medeiros, para redação Secom/MT.