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Brasil e Chile discutem avanços no setor agropecuário

A relação entre Brasil e Chile no setor agropecuário foi tema da reunião de autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores daquele país, nessa quinta-feira (21). O diretor-geral de Relações Econômicas Internacionais do Chile, embaixador Carlos Furche, conversou sobre os avanços no comércio bilateral com os secretários de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, e de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, e equipes. As ações do Brasil para ampliar as exportações de carne bovina ao mercado chileno foi um dos principais temas da pauta.

A relação entre Brasil e Chile no setor agropecuário foi tema da reunião de autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores daquele país, nessa quinta-feira (21). O diretor-geral de Relações Econômicas Internacionais do Chile, embaixador Carlos Furche, conversou sobre os avanços no comércio bilateral com os secretários de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, e de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, e equipes.

As ações do Brasil para ampliar as exportações de carne bovina ao mercado chileno foi um dos principais temas da pauta. “Estamos cumprindo à risca o cronograma acordado e esperando a vinda da missão chilena para finalizarmos o processo”, afirmou o secretário de Defesa Agropecuária. Em julho, Kroetz esteve com representantes do Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG) e solicitou o reconhecimento das unidades federativas identificadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livres de febre aftosa com vacinação. Isso permitirá que, além do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, outros estados sejam habilitados a exportar carne bovina para o Chile. Recentemente, o país vizinho retomou as importações de suínos e aves.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, outra decisão chilena deve permitir a retomada das importações. O país flexibilizou as exigências em relação à rastreabilidade do gado bovino destinado ao abate para exportação, conforme Kroetz. Antes, o animal tinha que ser nascido e criado na zona habilitada. Agora, basta a comprovação de que esteve nos últimos 90 dias (antes do abate) na zona habilitada. Antes do embargo, o Chile era um mercado importante para a carne bovina brasileira e chegou a importar quase US$ 200 milhões em 2004 (104 mil toneladas).

Para Kroetz, a provável certificação da carne bovina brasileira, prevista para novembro, terá impacto significativo nas exportações. Furche, por sua vez, explicou que o Chile é, hoje, dependente da carne de outros mercados e pretende comprar o produto brasileiro o quanto antes. “Já importamos, em média, 300 mil toneladas de carne bovina de outros países e acredito que, em breve, voltaremos a importar o produto do Brasil, que é hoje o maior vendedor de carne do mundo”, enfatizou.

Sobre o atual momento entre os dois países, o embaixador comemorou a resolução de todos os problemas ocorridos no primeiro semestre de 2008 e acrescentou: “Não existe comércio sem problemas e acho que é importante termos confiança mútua e mecanismos para resolvê-los”. As informações são do Mapa.

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