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Brasil é líder em exportação de carne bovina

O Brasil encerrou o ano de 2004, mais uma vez, como líder de mercado nas exportações de carne bovina. De janeiro a dezembro do ano passado foram exportadas 1,9 milhão de toneladas. A Austrália, segundo colocado no ranking, exportou 913 mil toneladas. Com relação à receita cambial, o mercado externo de carne bovina fechou o ano com US$ 2,5 bilhões, cerca de US$ 1 bilhão a mais do que as vendas realizadas em 2003.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Marcus Vinicius Pratini de Moraes, 2004 foi um ano de abertura de mercados. Em 2005 a prioridade será investir na venda de produtos com maior valor agregado. “O Brasil abriu mais 40 mercados no ano passado, mesmo assim ainda estamos presentes em apenas 50% comércio mundial”, destacou Pratini.

Apesar de vender para 142 países, os exportadores brasileiros ainda estão impedidos de vender carne in natura no Japão, Estados Unidos, Taiwan, Coréia do Sul e Canadá, mercados que respondem por metade do comércio internacional de carne. Uma das prioridades da Abiec é investir em sanidade e apoiar as negociações governamentais para derrubar barreiras que atualmente impedem a entrada do produto brasileiro naqueles países.

Para reforçar a marca Brazilian Beef, a Abiec, segundo Pratini de Moraes, será mais agressiva no marketing nos mercado tradicionais e nos mais recentes. Um dos objetivos, ao reforçar a marca, é vender produtos mais elaborados e, portanto, com preços maiores. No próximo mês de maio, a entidade participa da Sial-China que se realizará em Xangai. Será a primeira vez que o Brasil participará da feira com o mercado chinês aberto para a nossa carne.

Tsunami

Pratini de Moraes anunciou, hoje, (19/01), que a Abiec fez um acordo com o governo brasileiro no sentido de doar 25 toneladas de carne para as vítimas da tsunami, maremoto que deixou mais de 150 mil vítimas no Sudeste Asiático. A carne a ser enviada será cozida e enlatada. A carne enlatada pode ficar estocada, em temperatura ambiente, durante cinco anos e depois de aberta pode ser consumida em até três meses.

Fonte: Abiec, adaptado por Equipe BeefPoint

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