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Brasil: fundo privado investirá no marketing do leite

A carta de intenção, que foi assinada por 18 representantes do setor, entre eles Nestlé, Itambé, Parmalat, Embaré, Confepar, Centroleite, Montelac, Sindileite de Goiás, Sindileite de Minas Gerais, Ocemg, CBCL, CNA e Láctea Brasil, definiu a contribuição de um quarto de centavo por litro de leite, com a indústria pagando 75% desse valor, contra 25% por parte do produtor, no primeiro ano. A partir do segundo ano, a contribuição será meio a meio, sempre totalizando um quarto de centavo.

A cadeia produtiva do leite pretende criar um fundo privado para promover o consumo interno do produto e as exportações do setor. A reunião realizada na sede da FAEMG, no dia 02/02, é resultado de um projeto que começou a ser discutido em outubro de 2005, junto à Câmara Setorial de Lácteos. Naquela ocasião, representantes de várias entidades se reuniram para analisar a viabilidade de se criar um programa nacional de marketing de lácteos.

A carta de intenção, que foi assinada por 18 representantes do setor, entre eles Nestlé, Itambé, Parmalat, Embaré, Confepar, Centroleite, Montelac, Sindileite de Goiás, Sindileite de Minas Gerais, Ocemg, CBCL, CNA e Láctea Brasil, definiu a contribuição de um quarto de centavo por litro de leite, com a indústria pagando 75% desse valor, contra 25% por parte do produtor, no primeiro ano. A partir do segundo ano, a contribuição será meio a meio, sempre totalizando um quarto de centavo.

A contribuição será voluntária e os recursos serão repassados a Láctea Brasil, uma organização civil de interesse público (Oscip), que terá as modificações necessárias de seu estatuto visando acomodar a nova dimensão da entidade.

De acordo com Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o fundo cobrirá os custos não só de marketing, mas também de valorização do produto, o que incluiria ações com médicos, mostrando os benefícios dos lácteos, entre outros. Segundo ele, empresas responsáveis por cerca de 50% da produção inspecionada nacional assinaram o protocolo de intenções.

Outros elos da cadeia produtiva, como por exemplo, as indústrias de insumos, muitas das quais já contribuem, poderiam vir a participar da ação, contribuindo com o fundo. Além do mercado interno, posteriormente, as ações desta nova Láctea Brasil serão no exterior.

“A valorização dos lácteos em escala nacional está finalmente se tornando realidade”, informa Marcelo P. Carvalho, diretor de marketing da Láctea Brasil.

Fonte: MilkPoint

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  1. Jorge Ernesto Macedo Geisel disse:

    Já é um bom começo para que no futuro se chegue ao “market order”, garantindo renda ao produtor, com qualidade e estabilidade de preço no mercado.