Brasil participa de reunião para discutir situação da aftosa nos países do Mercosul

A diretora do Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Denise Euclydes Mariano, participa nesta semana, no Uruguai, de dois eventos que discutirão os programas de combate à febre aftosa e a condição sanitária do rebanho bovino dos países membros do Mercosul.

Na quarta-feira (12), em Paysandu, Denise fará palestra mostrando a situação do Brasil no controle da aftosa durante painel sobre a doença na 30^ª Jornada de Buiatria (bovinocultura), com participação dos chefes de serviços veterinários do Brasil, Uruguai e Argentina.

No dia seguinte (13), em Montevidéo, ela participa de reunião com representantes de todos os chefes de serviços veterinários dos países do Mercosul e representantes de federações rurais. O encontro discutirá a situação sanitária e o comércio de animais e produtos de origem animal entre os países integrantes do bloco.

Segundo a diretora, o Brasil está em condição favorável no controle da febre aftosa, pois há 10 meses não registra focos da doença em seu território. No ano passado, foram detectados 37 focos. Agora, segundo ela, o Mapa está trabalhando para apresentar à Organização Internacional de Epizootias (OIE) pedido de retorno do status do Rio Grande do Sul e Santa Catarina como zonas livres de febre aftosa com vacinação.

A solicitação será avaliada ainda este ano no Brasil. Quando, pela primeira vez, acontecem fora da sede da OIE, em Paris, as reuniões da Comissão de Febre Aftosa e Outras Epizootias e da Comissão do Código Zoosanitário Internacional. As reuniões serão no Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa), localizado no Rio de Janeiro, na última semana de novembro e primeira de dezembro. “Com a realização das reuniões aqui, vamos antecipar do final de janeiro para o início de dezembro, a revisão do status sanitário dos dois estados do Circuito Pecuário Sul”, afirmou Denise. Atualmente, perante a OIE, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são consideradas zonas com reconhecimento suspenso.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), adaptado por Equipe BeefPoint