Brasil pode dobrar exportação de carne bovina com abertura dos EUA

Para o diretor presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, as perspectivas com a abertura de mercado dos Estados Unidos para a carne bovina in natura brasileira estão “subdimensionadas”. Para ele, o potencial que este novo acordo tem para o mercado brasileiro é maior do que o que está sendo esperado porque facilita o acesso a outros importantes países que seguem protocolos sanitários parecidos com os dos EUA.

Ele destacou países como Japão, Coreia do Sul e Canadá e também os mercados do Sudeste Asiático. “Teremos uma missão mais duradoura que vai passar pelo Sudeste Asiático, de três semanas. O Brasil vai chegar com credencial bastante forte e vai passar por mercados que têm potencial de abertura”, disse Queiroz.

“A tendência é o Brasil dobrar sua capacidade de exportação e isso nos dá bastante tranquilidade para a manutenção de margens, ainda mais com uma estabilização do câmbio”, afirmou o executivo, sem especificar prazos.

“Acreditamos que (o início das exportações para os EUA) vai ser mais rápido do que o estimado (governo projeta 90 dias). Estimamos 60 dias ou menos, porque já existem empresas cadastradas para isso”, acrescentou Edison Ticle, diretor Financeiro da Minerva.

Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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