"A carne brasileira está presente em todo mercado árabe com uma posição invejável e a gente vai continuar trabalhando para manter isso", garantiu o novo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Roberto Giannetti da Fonseca.
A queda de 20,27% nas exportações brasileiras de carne bovina não deve afetar a liderança do Brasil nos países do norte da África e Oriente Médio. Entre os 15 principais mercados importadores de carne bovina in natura do Brasil, seis são árabes. O Egito se encontra na quarta posição, com importações de US$ 91,81 milhões nos cinco primeiros meses do ano, uma queda de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram embarcadas para o país árabe 47,64 mil toneladas do produto, uma queda de 61,7% na mesma comparação.
“A carne brasileira está presente em todo mercado árabe com uma posição invejável e a gente vai continuar trabalhando para manter isso”, garantiu o novo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Roberto Giannetti da Fonseca.
Outro país árabe que importou um volume menor foi a Argélia, com queda de 17,24%. Porém, as exportações brasileiras em receita para esse país tiveram um aumento de 28,2%, somando US$ 61,45 milhões. Para o Líbano também houve uma queda no volume embarcado, de 5,2%, e crescimento na receita, de 40,2%.
Já no caso da Arábia Saudita as vendas somaram US$ 62 milhões, o que representou um aumento de 65% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. Foram embarcadas 27,65 mil toneladas do produto, um aumento de 1,2%. Para Líbia e Emirados Árabes Unidos, também houve crescimento tanto no volume quanto em receita. “O mercado árabe tem sido uma das regiões que mais aceita a carne brasileira pela sua qualidade, preço e pela promoção que estamos fazendo (lá)”, destacou Giannetti.
De acordo com ele, a Abiec e a Apex estão programando novos eventos de promoção para o mercado árabe.
As informações são da Agência de Notícias Brasil-Árabe.