Caso o Mapa queira de fato questionar o governo da Indonésia sobre as medidas adotadas contra a carne brasileira, terá de esperar até 2006. Pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), um país apenas pode levar um caso contra medidas fitossanitárias de outro governo durante a reunião do Comitê Fitossanitário da entidade, que ocorre a cada três ou quatro meses.
Na segunda-feira, o Brasil aproveitou a última reunião do ano do comitê para apelar aos países que não abusem das medidas restritivas contra a carne nacional afetada pela aftosa.
União Européia
A União Européia (UE), que afirmou estar acompanhando o surto de aftosa no Brasil, confirmou que seguirá o princípio da regionalização. Por isso, Bruxelas garante que continuará importando carnes de outras regiões do Brasil fora dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
Mais uma vez, a UE insistiu nas fragilidades no sistema de rastreamento e transporte de carnes no Brasil. E pediu para que o governo endureça seus mecanismos de controle.
Fonte: O Estado de S.Paulo (por Jamil Chade), adaptado por Equipe BeefPoint
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“Mais uma vez a UE insistiu nas fragilidades no sistema de rastreamento e transporte de carnes no Brasil. E pediu para que o governo endureça seus mecanismos de controle”.
A fragilidade do sistema estende-se por todo segmento da cadeia. Partindo da desorganização, entre produtores, frigoríficos e governo (estadual e federal), que não entram em acordos e não falam a mesma língua. Faltam projetos? Faltam propostas? Falta organização? Falta incentivo? Falta monitoramento? Parece que falta tudo!
Abraços