Mercados Futuros – 15/04/08
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Brasil terá oito adidos agrícolas para facilitar negócios

O governo brasileiro decidiu criar o cargo de adido agrícola em oito embaixadas no Exterior para pesquisar mercados e facilitar negociações sobre temas sanitários. Os cargos serão criados por meio de um decreto presidencial, cujo texto está na Casa Civil da Presidência e será publicado no "Diário Oficial" da União nos próximos dias. A expectativa do Ministério da Agricultura é que os primeiros adidos iniciem o trabalho dentro de, no máximo, nove meses.

O governo brasileiro decidiu criar o cargo de adido agrícola em oito embaixadas no Exterior para pesquisar mercados e facilitar negociações sobre temas sanitários. Os cargos serão criados por meio de um decreto presidencial, cujo texto está na Casa Civil da Presidência e será publicado no “Diário Oficial” da União nos próximos dias. A expectativa do Ministério da Agricultura é que os primeiros adidos iniciem o trabalho dentro de, no máximo, nove meses.

Os destinos escolhidos foram Argentina, China, Japão, Rússia, Estados Unidos, África do Sul, Bruxelas -por ser a capital da União Européia- e Genebra, onde fica a sede das Nações Unidas na Europa.

Segundo reportagem de Iuri Dantas, da Folha de S.Paulo, os futuros adidos agrícolas deverão ser funcionários concursados do Ministério da Agricultura – veterinários ou engenheiros agrônomos. Depois de escolhidos, eles ainda passarão por treinamento no Instituto Rio Branco durante seis meses.

Eles deverão fazer a prospecção de mercado para setores específicos da agricultura, para identificar produtos do agronegócio brasileiro que não entram em determinados países ou cuja exportação pode aumentar.

Uma outra função importante será auxiliar grupos do agronegócio em compras internacionais, fornecendo informações gerais sobre o mercado de tratores ou colheitadeiras, por exemplo, em determinado país.

“É uma reivindicação histórica do setor, há muito tempo estamos pedindo isso porque é uma absoluta necessidade. O embaixador e a sua equipe diplomática não têm obrigação de conhecer a rotina do comércio e entender a linguagem do mercado”, comemorou o secretário de Agricultura de Minas Gerais e presidente do Conseagri (Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura), Gilman Viana Rodrigues.

Comentário AgriPoint: o BeefPoint publicou recentemente um artigo sobre o tema, leia mais em Estabelecimento de Escritórios de Agricultura e cargos de Adido Agrícola – questão de urgência para o agronegócio brasileiro.

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