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Braspelco instala unidade em Goiás

A vitrine do couro brasileiro está instalando-se em Goiás, especificamente no município de Itumbiara. A mais nova unidade da Braspelco (Brasil Peles e Couros) será inaugurada no dia 10 de outubro, com a presença do governador Marconi Perillo, de produtores e empresários do ramo.

A fábrica, com 60 mil metros quadrados de área coberta, contou com investimento de R$ 190 milhões, tem capacidade de produzir até duas milhões de peças por ano e a expectativa é de gerar 2.800 empregos diretos e outros 5.500 indiretos.

A indústria, que é uma das últimas a receber incentivos do governo do Estado através do Fomentar, para se instalar na região, faz questão de ressaltar que o apoio estadual foi fundamental na hora de eleger a localização da nova unidade fabril, que espera faturar US$ 200 milhões ao ano, aproximadamente 50% do total da empresa, até 2005.

A Braspelco tem como meta principal a satisfação dos seus clientes e, para isso, investe na aquisição de maquinários de última geração e especialização dos seus profissionais. Em harmonia com o meio ambiente, a fábrica recicla todo o resíduo produzido usando-o na própria fazenda.

“Investimos pesado em tecnologia a fim de realçar ainda mais as vantagens competitivas do mercado brasileiro frente aos concorrentes internacionais”, explicou o diretor-superintendente da Braspelco, Arnaldo José Frizzo Filho. Ele ressaltou que os equipamentos da nova unidade foram importados da Itália, Alemanha e Estados Unidos, e adaptados para as condições brasileiras, o que permite a produção de artigos de maior valor agregado.

Toda essa tecnologia vai favorecer o incremento das exportações, que deverão atingir US$ 300 milhões ao ano nos próximos dois anos, previu Frizzo.

Especializada na transformação de peles bovinas, uma das metas da Braspelco é beneficiar o couro no próprio Estado e comercializar o produto acabado, o que garante emprego e renda para a população e impostos para o governo local, pondo fim à venda da matéria de baixo custo e a posterior compra de artigos de couro a preços elevados, como acontece hoje na maioria das regiões produtoras.

Fonte: Diário da Manhã/GO, adaptado por Equipe BeefPoint

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